// Estar com Deus: PORQUE VOCÊ NÃO QUER MAIS IR A IGREJA

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

PORQUE VOCÊ NÃO QUER MAIS IR A IGREJA

Este material, vem do espetacular livro de Wayne Jacobsen e Dave Coleman intitulado: Por que você não que mais ir a Igreja.

Trata-se de um texto, publicado na edição de maio de 2001 de BodyLife (www.lifestream.org), vem circulando pelo mundo para oferecer uma perspectiva e uma argumentação capazes de ajudar as pessoas a compreender como é possível abraçar a vida em Cristo por muitas outras formas de relacionamento além das que a tradicional vida eclesiástica costuma proporcionar. É uma resposta a todos aqueles que defendem a necessidade de pertencer a uma instituição determinada para fazer parte da Igreja.

O texto é grande, mas vale a pena lê-lo todo, Muito curioso, o mesmo pincela um trabalho de célula, que se originou na igreja primitiva. Boa leitura a todos.

Prezado irmão de fé.

Agradeço muito sua preocupação comigo e sua disposição de colocar questões que causaram essa preocupação. Você sabe que a forma como me relaciono com a Igreja é um tanto anticonvencional, e há até quem a considere temerária. Creia-me, compreendo bem sua preocupação, pois eu próprio também costumava pensar dessa maneira e cheguei mesmo a ensinar outras pessoas a fazê-lo.

Se você está satisfeito com o Status Quo da atual religião institucional talvez não goste do que vai ler aqui. Meu objetivo não é convence-lo a ver essa incrível igreja da mesma forma que eu, e sim responder as suas perguntas o mais aberta e honestamente que puder. Mesmo que acabemos não concordando, espero que entenda que nossas diferenças não distanciam necessariamente enquanto membros do corpo de Cristo.

A QUE IGREJA VOCÊ VAI?

Jamais gostei dessa pergunta, mesmo quando era capaz de responder a ela citando uma organização específica. Conheço seu significado cultural, mas ela se baseia numa falsa premissa – a de que a igreja é um lugar aonde se pode ir da mesma maneira como se vai a um evento, a uma festa ou se frequenta um grupo organizado. Penso que Jesus vê a Igreja de modo totalmente distinto. Ele não fala dela como um lugar aonde se vai, mas como um modo de viver na relação com Ele e com os que o seguem.

“Igreja” é uma palavra que não identifica um local ou uma instituição. Ela descreve um povo e como os membros desse povo se relacionam uns com os outros. Quando se perde isso de vista, nossa compreensão da Igreja fica distorcida e deixamos de usufruir a alegria que ela pode nos dar.

Jesus não fala da Igreja como de um lugar aonde se vai, mas como um modo de viver em relação com Ele e com os que o Seguem.

VOCÊ NÃO ESTARÁ APENAS TENTANDO ESCAPAR DA PERGUNTA?

Sei que o que eu disse pode soar como um mero jogo de palavras, mas as palavras são importantes. Quando atribuímos o termo “igreja” somente a cultos semanais ou a instituições que se auto intitulam “igrejas”, perdemos o significado profundo do que seja viver como corpo de Cristo. Isso nos dá uma falsa sensação de segurança, fazendo com que achemos que, por comparecer a um encontro uma vez por semana, estamos participando da Igreja de Deus.

Da mesma forma ouço as pessoas falando em “abandonar a igreja” quando deixam de frequentar determinada congregação. Mas se a igreja é algo que somos, e não um lugar qualquer a que comparecemos como é possível abandoná-la, a não ser que abandonemos o próprio Cristo?

E, se considero apenas determinada congregação “minha igreja”, não estarei deixando de acolher outros irmãos e irmãs que não frequentam a mesma congregação que eu?

A ideia de que apenas aqueles que se reúnem nas manhas de domingos para assistir a uma celebração religiosa ou a uma palestra fazem parte da igreja – excluindo os demais – seria estranha a Jesus. A questão não é onde estamos num determinado momento do fim de semana, e sim como estamos vivendo com Jesus e com outros fiéis ao longo da semana.

MAS NÃO PRECISAMOS DE REUNIÕES REGULARES?

Eu não diria que precisamos de reuniões. Se vivêssemos num lugar onde não fosse possível estar com outros fieis, Jesus certamente seria capaz de cuidar de nós. Assim, eu colocaria a pergunta de forma um pouco diferente: as pessoas que estão aprendendo a conhecer melhor o Deus vivo vão querer ligações reais e significativas com pessoas que compartilham a mesma crença? Evidentemente! O chamado para o reino de Deus não é um convite ao isolamento. Todas as pessoas que conheço e que estão florescendo na vida de Jesus sentem vontade de entrar em autentica comunhão com outras pessoas que possuem esta mesma crença.

Essa espécie de comunhão, porém, não é fácil de achar. Periodicamente, nessa jornada, há ocasiões que não parecemos encontrar outros crentes com quem partilhar nossa fome de Deus. Isso acontece sobretudo com quem percebe que se conformar às expectativas das instituições religiosas pode acabar enfraquecendo seu relacionamento com Jesus. Talvez eles se sintam excluídos por fiéis com os quais mantiveram durante anos uma amizade estreita. Mas quem passa por essa situação não a vê como uma ameaça. É sem dúvida incrivelmente doloroso, e essas pessoas irão procurar outros crentes profundamente desejosos de partilhar a jornada.

Minha tradução predileta de vida em comunidade é a de um grupo de pessoas que escolhem caminhar juntas durante um pequeno trecho da jornada, cultivando amizades estreitas e aprendendo juntas a ouvir a Deus.

NÓS NÃO DEVERÍAMOS ESTABELECER UM COMPROMISSO COM DETERMINADA INSTITUIÇÃO?

A ideia de compromisso com determinada instituição é repetida com tamanha frequência que a maioria de nós chega a acreditar que ela se encontra em algum trecho da bíblia. Mas eu nunca encontrei. Muitos de nós fomos levados a crer que se não tivéssemos a “cobertura do grupo” cairíamos no erro ou em pecado. Mas será que isso não acontece também no interior da nossa igreja particular?

Sei de muita gente que, apesar de não pertencer a qualquer instituição, não só desenvolve um relacionamento em grande profundidade com Deus como estabelece com outros crentes ligações mais intensas do que as que manteria dentro da instituição. Eu não perdi nem um pouco da minha paixão por Jesus ou do meu apreço por sua Igreja. Pelo contrário, ambos aumentaram muito, e com grande rapidez, nos últimos anos.

As escrituras nos encorajam, isso sim, a sermos devotados uns aos outros independentemente de qualquer instituição. Jesus deu a entender que sempre que duas ou três pessoas se reunirem em Seu nome Ele estará entre elas.

Claro que pode ser útil participar regularmente de determinada instituição. Mas nos enganamos totalmente quando acreditamos que a comunhão só se dá por frequentarmos o mesmo evento juntos regularmente ou pertencermos à mesma organização. A comunhão se dá quando as pessoas partilham suas jornadas rumo ao conhecimento de Jesus a consiste numa partilha livre e honesta, numa preocupação genuína com o bem dos outros e o estimulo mutuo para seguir Jesus, não importando o caminho pelo qual Ele nos conduza.

MAS AS NOSSAS INSTITUIÇÕES NÃO NOS LIVRAM DO ERRO?

Sinto discordar, mas toda grande heresia que oprimiu o povo de Deus nos últimos 2 mil anos proveio de grupos organizados com “lideres” que achavam que detinham com exclusividade o conhecimento da mente de Deus. Nessas instituições, cada movimento de Deus aos que tinham verdadeira fome Dele era praticamente rejeitado. Muita gente foi excomungada ou executada por seguir Deus.

Se é na instituição que você espera obter segurança, receio que esteja sumamente equivocado. Jesus não nos disse que “ir a Igreja” nos salvaria, mas que confiar Nele, sim. Deu-nos uma unção do Espírito para que pudéssemos saber a diferença entre verdade e erro. Essa unção é cultivada à medida que aprendemos Seus caminhos com base e sua palavra e vamos crescendo mais próximos ao Seu coração. Isso nos ajuda a reagir quando certas expressões da igreja a que pertencemos se tornam impeditivas da obra de Jesus em nós.

ISSO SIGNIFICA QUE AS CONGREGAÇÕES TRADICIONAIS ESTÃO ERRADAS?

Absolutamente! Tenho encontrado em muitas delas gente que ama Deus e está buscando crescer em seus caminhos. Costumo visitar todo ano umas 20 congregações diferentes que me parecem muito mais centradas no relacionamento do que na religião. Jesus está no centro de sua vida comunitária, e os que atuam como líderes são verdadeiros servos e não fazem jogo político de controle e manipulação, de maneira que todos são incentivados a se cuidar reciprocamente.

Oro para que mais pessoas se renovem assim na paixão por Jesus, na preocupação genuína com as outras e no desejo de servir o mundo com o amor de Deus. Mas creio que devemos admitir que são exemplos raros nas nossas comunidades. Muitas resistem por um curto período, para depois, mesmo inconscientemente, passarem a oferecer respostas institucionais às necessidades dos seus membros, em vez de permanecerem dependentes de Jesus. Se isso ocorrer, não se sinta condenado caso Deus não o conduza junto a elas.

Todas as pessoas que eu conheço e que estão florescendo na vida de Jesus sentem vontade de estar em autentica comunhão com quem professa a mesma crença.

ENTÃO EU DEVERIA DEIXAR DE IR A IGREJA?

Receio que essa pergunta também esteja mal colocada. Não creio que você vá à igreja mais do que eu. Todos somos parte dela. Faça sua parte da forma como Jesus lhe pede e nos lugares em que Ele o coloca. Nem todos nos desenvolvemos no mesmo ambiente.

Se você se reúne com um grupo de cristãos numa hora e num lugar determinados, e se essa participação o ajuda a ficar mais próximo de Jesus e de seguir a obra Dele em você, eu não acho, de modo algum, que deva sair. Tenha em mente, porém, que essa não é a igreja, mas apenas uma das muitas expressões dela no local em que você vive.

Não se deixe enganar achando que só porque frequenta as reuniões está experimentando a autentica vida em comunidade. Esta só acontece quando Deus o conecta com um punhado de irmãos e irmãs com que você é capaz de construir amizades estreitas e compartilhar os verdadeiros desafios da jornada.

Isso pode se dar em congregações tradicionais. Como também fora delas. Nos últimos sete anos em me deparei com centenas, se não milhares, de pessoas que, cada vez mais decepcionadas com as congregações tradicionais, estão florescendo espiritualmente ao partilhar a vida de Deus com os outros, na maioria das vezes em suas próprias residências.

OU SEJA: REUNIR-SE EM CASA É A RESPOSTA?

É evidente que não. Mas sejamos claros: por mais agradável que seja participar de cultos em grandes ambientes e ter mentores talentosos, o autêntico prazer da vida em comunidade não pode ser partilhado em grupos excessivamente grandes. Durante seus primeiros 300 anos a Igreja primitiva encontrou nas casas o lugar perfeito para se reunir. Os lares são muito mais adequados a dinâmica familiar, que é como Jesus descrevia Seu corpo.

Mas reunir-se em casa não é a solução. Participei de algumas reuniões caseiras bastante problemáticas e encontrei em instalações convencionais grupos que partilhavam uma genuína vida em comunidade. Mas eu pessoalmente prefiro grupos menores que se reúnem em casa. Sei que isso não é muito comum hoje em dia, pois as pessoas consideram mais fácil frequentar um culto tradicional, com seus cantos e rituais, e depois ir para casa, sem nunca ter que se abrir a respeito da própria vida ou demonstrar interesse pela jornada de outras pessoas.

O que verdadeiramente me importa não é onde ou como as pessoas se reúnem, mas se elas se concentram ou não em Jesus e se de fato ajudam-se umas as outras para se tornarem como Ele. A questão aqui é sobretudo a qualidade do relacionamento. Estou sempre em busca de pessoas assim e me regozijo quando as encontro. Em nossa casa, nós conhecemos alguns companheiros e temos esperança de encontrar outros mais.

É mais importante que nossos filhos experimentem a verdadeira comunhão entre fiéis do que a badalação de um programa para crianças bem-comportadas.

VOCÊ ESTA REAGINDO A ALGUMA DOR?

Talvez sim, só o tempo dirá, mas honestamente não acredito. Qualquer um que se envolva com a autentica vida em comunidade poderá eventualmente se machucar. Mas há duas espécies de ferida. Há o tipo de dor causada por um problema que pode ser tratado com os cuidados corretos – como tornozelo gravemente torcido – e há aquele tipo de dor que só pode ser reparada com o afastamento – como quando alguém põe a mão num ferro quente.

Possivelmente todos nós já experimentamos alguma espécie de dor ao tentar adequar a vida de Deus as instituições. Durante bastante tempo, muitos se mantiveram nelas, na esperança de que, mudando algumas coisas, tudo iria melhorar. Embora possamos ter tido algum tipo de êxito em certos momentos de renovação, acabamos descobrindo que a adaptação que toda instituição exige é incompatível com a liberdade de que as pessoas necessitam para crescer em Cristo. Isso ocorreu com praticamente todos os grupos que se constituíram ao longo da história do cristianismo.

VOCÊ ESTA EM BUSCA DA IGREJA PERFEITA?

Não, e não acredito que venha encontra-la neste lado da eternidade. Minha meta não é buscar a perfeição, mas encontrar gente que faça de Deus sua prioridade. Confesso que me sinto profundamente incomodado com a situação em que se encontra o cristianismo institucional. Boa parte do que hoje chamamos de “Igreja” não passa de uma encenação bem planejada, com pouquíssima ligação efetiva entre os fiéis. Estes são muito mais estimulados a depender cada vez mais do sistema ou de seus líderes do que do próprio Jesus. Gastamos mais energia adaptando nosso comportamento aquilo de que a instituição necessita do que ajudando as pessoas a se transformarem.

Cansei de tentar estabelecer uma comunhão com gente que concebe a “Igreja” apenas como um lugar onde um grupo de pessoas passa duas horas por semana expiando a culpa, enquanto vive o restante da semana com as mesmas prioridades mundanas. Cansei daqueles que exaltam as próprias obras piedosas, mas que não demonstram compaixão pelos outros. Cansei de gente insegura que usa o corpo de Cristo como uma extensão de seus egos e que manipula a comunidade para satisfazer as próprias necessidades. Cansei de sermões que contem mais regras e moralismos do que a liberdade do amor divino e nos quais s relacionamentos ficam em segundo plano perante as demandas da instituição.

MAS SERÁ QUE NOSSAS CRIANÇAS NÃO PRECISAM DE ATIVIDADES NA IGREJA?

Eu diria que o que elas precisam realmente é ser integradas à vida de Deus por meio da comunhão com os demais fiéis. Noventa e dois por cento das crianças que frequentam regularmente as escolas dominicais dotadas de todo tipo de entretenimento sofisticado abandonam a “Igreja” quando deixam a casa dos pais. Em vez de encher nossos filhos de regras morais e regulamentos, precisamos mostrar-lhes como viver juntos na vida de Deus.

Os próprios sociólogos nos dizem que o principal fator que leva uma criança a florescer em sociedade é possuir amizades pessoais profundas com outros adultos além de seus parentes próximos. Nenhuma escola dominical é capaz de cumprir essa função. Conheço uma comunidade na Austrália cujas famílias, após 20 anos compartilhando a vida de Deus, podem dizer que nem uma única de suas crianças abandonou a fé na idade adulta. Sei que estou remando contra a maré, mas é muito mais importante que nossos filhos experimentem a verdadeira comunhão entre fiéis do que a badalação de um programa para crianças bem comportadas.

QUE DINÂMICA DE VIDA EM COMUNIDADE VOCÊ PERSEGUE?

Estou sempre em busca de gente que esteja tentando seguir o Cristo vivo. Ele está no centro das vidas, das atenções, das conversas dessas pessoas. Elas parecem autenticas e deixam as demais livres para questionar, duvidar, discordar e para seguir a voz do Senhor sem serem acusados de rebeldia ou de separatismo. Busco gente que não desperdice seu dinheiro em construções extravagantes ou em programas feitos para impressionar. Procuro pessoas que se sintam em comunhão, mesmo quando estão ao lado de estranhos. Vou em busca de grupos em que todos participam ativamente e não são meros assistentes passivos colocados a uma distância segura do chamado líder.

DESSE MODO VOCÊ NÃO ESTARÁ DANDO ÀS PESSOAS UM PRETEXTO PARA QUE FIQUEM EM CASA SEM FAZER NADA?

Espero que não, mesmo sabendo que esse risco existe. Compreendo que algumas pessoas que abandonam as congregações tradicionais acabam se acomodando e se omitindo de qualquer vida eclesial. Também não sou a favor de quem fica por ai, pulando de igreja em igreja, atrás da última moda ou da melhor oportunidade para satisfazer seus desejos mais egoístas.

A maior parte das pessoas que encontro e com quem falo, porém, não está fora do sistema por ter perdido a paixão por Jesus ou por Seu povo, e sim porque as congregações tradicionais mais próximas não foram capazes de lhes satisfazer a fome de relacionamento. Estão em busca de expressões autenticas de vida em comunidade e pagam um preço altíssimo para alcança-las. Pode acreditar em mim: todos nós acharíamos mais fácil nos deixar levar pela maré, mas, depois de experimentarem a comunhão viva entre fiéis fervorosos, é impossível nos conformarmos com menos.

ESSA CONCEPÇÃO DE IGREJA NÃO CRIARIA UMA DIVISÃO?

Não acho. As pessoas criam a divisão ao exigir que as demais se adaptem à sua própria revelação da verdade. Muitos de nós, na jornada, somos acusados de promover a divisão porque a liberdade pode ser ameaçadora para quem encontra segurança num sistema religioso fechado. Mas a maioria de nós está tentando convencer outras pessoas a abandonar suas congregações. Consideramos a comunidade cristã grande o bastante para acolher o povo de Deus, seja qual for a maneira pela qual Ele o reúna.

Hoje não precisamos mais ficar falando sobre a Igreja.

Precisamos é de gente preparada para viver a realidade dela.

ONDE SE PODE ENCONTRAR ESSA ESPÉCIE DE COMUNHÃO?

Não há uma resposta fácil para essa pergunta. Essa comunhão pode estar bem à sua frente, vivida com companheiros com quem você partilha livremente a vida. Pode estar na sua rua ou na mesa ao lado da sua no ambiente de trabalho. Você também pode se engajar em atividades assistenciais que beneficiam os mais necessitados e carentes do seu bairro como forma de colocar em pratica a vida de Deus em você, e ai encontrar outras pessoas com fome semelhante a sua.

Não espere que essa espécie de comunhão se de facilmente dentro de uma organização. Olhe em torno e talvez você descubra que Jesus já o guiou até onde há comunhão. Acredite nisso, e Ele reunirá meia dúzia de companheiros com os quais você possa compartilhar a jornada. Talvez eles não pertençam a sua congregação. Serão vizinhos ou colegas de trabalho que estão seguindo Deus.

Não espere que isso seja fácil ou que ocorra tranquilamente. Ser obediente a Jesus demandará certas decisões específicas de sua parte.

Descartar velhos hábitos e ser livre para permitir que Ele erga sua comunidade em torno de você exigirão alguma preparação, mas certamente valerá a pena, sei que incomoda certas pessoas o fato de eu não tomar meu assento num banco de Igreja todo domingo de manhã, mas posso lhe garantir, com absoluta certeza, que meus piores momentos fora da religião institucional são, ainda assim, melhores do que meus melhores dias dentro dela. Para mim, a diferença é como ficar escutando alguém falar de golfe ou juntar alguns tacos e sair para jogar. Estar na igreja em torno da vida de Jesus é sair para jogar. Hoje não precisamos mais ficar falando sobre a Igreja. Precisamos é de gente preparada para viver a realidade dela. Ultimamente as pessoas no mundo inteiro vem redescobrindo como fazer isso. Você pode ser uma delas, se permitir que Jesus o integre à Sua comunidade tal como Ele deseja.


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