Boa noite pessoal, a paz do senhor A todos.
Depois de longo tempo afastado, consegui novamente publicar material no blog.
Este material é de minha cadeira de Introdução a Bíblia no Seminário Paulo VI. É o inicio de alguns outros materiais que publicarei, e fala da introdução de exegese e Hermeneutica, de como devemos começar a entender as escrituras sagradas.
Boa Leitura a todos.
CRITICA TEXTUAL
1) Quatro regras básicas para crítica textual.
1. A leitura mais difícil: onde apresenta mais chance de ser original.
2. A leitura mais breve: onde no curso da transmissão de um texto, produz-se uma tendência a ampliação do texto ou a repetição de passagens paralelas.
3. A leitura que explica a origem das demais: onde é preferível estas.
4. A leitura que difere dos seus paralelos: onde é a leitura que difere de seus paralelos e as que mostram sinais de assimilação a estes.
2) Crítica externa: Atitudes a evitar e regras a seguir.
1. ATITUDES A EVITAR.
1. Dar a última palavra à autoridade dos autores.
2. Última palavra ao número de manuscritos.
3. Última palavra à antiguidade.
2. REGRAS A SEGUIR.
1. A leitura mais garantida é a mais antiga.
2. O número maior ou menor de manuscritos que reproduzem uma determinada leitura.
3. A maior ou menor difusão geográfica do manuscrito.
4. A documentação mais ou menos precisa no tocante à data, origem, caráter e filiação genealógica.
5. Coligações de diversas variantes do texto.
3) Crítica Interna: princípios e três critérios básicos.
1. PRICÍPIOS.
1. A maior adequação de uma leitura ao estilo literário e as tendencias teológicas do autor e de sua obra.
2. A maior adequação da leitura ao grego Koiné, em contraposição ao grego ático.
3. Maior adequação às formas de expressão semíticas.
4. O menor grau de adequação ao contexto ou de harmonização com passagens paralelas do NT ou com citações e passagens do AT.
5. A leitura que explica as diferenças variantes e a que se deve escolher.
2. OS TRES CRITÉRIOS BÁSICOS.
1. È preferível aquela leitura que explica a origens das demais.
2. É preferível a leitura mais difícil.
3. É preferível a leitura mais breve.
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