// Estar com Deus: Para meditarmos.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Para meditarmos.

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.
A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.

O filho e a nora irritaram-se com a  bagunça.

- "Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai", disse o filho.
- “Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a” boca aberta e comida pelo chão."

Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha.
Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.
Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos.
Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou  comida cair ao  chão.
O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio. Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava  no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança:

"O que você está fazendo?"
O menino respondeu docemente:
"Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer." O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.

Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.
Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família. Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família.
E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.

Deste trecho, podemos aprender de uma forma positiva, que não importa o que aconteça, ou quão ruim pareça o dia de hoje, a vida continua, e amanhã será melhor.
Aprendemos que se pode conhecer bem uma pessoa, pela forma como ela lida com três coisas: um dia chuvoso, uma bagagem perdida e os fios das luzes de uma árvore de natal que se embaraçaram.
Aprendemos que, não importa o tipo de relacionamento que tenha com seus  pais, você sentirá falta deles quando partirem.
Aprendemos que "saber ganhar" a vida não é a mesma coisa que "saber viver". A vida às vezes nos dá uma segunda chance.
Viver não é só receber, é também dar. Se você procurar a  felicidade, vai se iludir. Mas, se focalizar a atenção na família, nos amigos, nas necessidades dos outros, no trabalho e procurar fazer o melhor, a felicidade vai encontrá-lo.
Sempre devemos decidir algo com o coração aberto, pois geralmente acertaremos.
Quando sentirmos dores, não precisamos ser dor para outros. Diariamente precisamos alcançar e tocar alguém.
As pessoas gostam de um toque humano - segurar na mão, receber um abraço afetuoso, ou simplesmente um tapinha amigável nas costas.
Aprendemos que ainda temos muito que aprender.

As pessoas se esquecerão do que você disse...
Mas nunca esquecerão como você as tratou. 
Tenham uma boa tarde.

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