Quem conviveu com Jesus foi testemunha que nele havia uma fonte de vida a jorrar para todos.
Com sua morte na Cruz, a fonte parecia-lhes extinta. Os
poderes deste mundo, civil e religioso tentaram destruir a sua credibilidade,
julgando-o blasfemo e subversivo, e promoveram sua morte. Contudo, haverá maior
ilusão do que esta? Achar que Deus pode ser morto?
É o próprio Jesus, e seu espírito, que iluminarão a
comunidade: o dom e a participação na vida eterna de Deus não estão na
comunidade temporal, mas na permanência na existência de Deus, na comunhão do
amor que gera a vida.
A vida eterna se manifesta no confronto com a morte. É a
vida que teima em resistir e se manifestar em um mundo onde os ambiciosos do
poder acumulam riquezas e provocam a exclusão, a pobreza, a miséria a guerra e a
morte.
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