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sexta-feira, 25 de agosto de 2023

A volta do profeta Elias: o que a unção de Elias representa para as famílias e para o mundo político nestes últimos dias

O profeta Elias era um homem de Deus profundamente envolvido em atividades políticas. Ele não era um político, mas exortava e repreendia os políticos.

Elias inicia seu ministério sem medo de entregar uma palavra dura para o rei Acabe (criatura política semelhante ao presidente Lula do Brasil e ao ex-presidente Clinton dos EUA):

“Você e o seu pai… são criadores de problemas, pois abandonaram os mandamentos do SENHOR Deus e adoraram as imagens de Baal”. (1 Reis18:18 NTLH)
Elias continuou confrontando o rei Acabe posteriormente, com muitas outras palavras proféticas. (Para ver como Deus usou Elias na esfera nacional de Israel, leia os capítulos 17, 18, 19 e 21 do livro de 1 Reis e o capítulo 1 do livro de 2 Reis, no Antigo Testamento.)

Depois de cumprir missões proféticas incríveis na política de Israel, Elias foi levado por Deus (veja o capítulo 2 do livro de 2 Reis). Mas ele não experimentou a morte. Pelo que se indica no livro do profeta Malaquias, Elias voltará. Deus diz: “Vejam, eu enviarei a vocês o profeta Elias antes do grande e temível dia do SENHOR. Ele fará com que os corações dos pais se voltem para seus filhos, e os corações dos filhos para seus pais; do contrário, eu virei e castigarei a terra com maldição”. (Malaquias 4:5-6 NVI)

Entretanto, mesmo antes da volta de Elias, já houve um cumprimento parcial inesperado (assim como é possível que ocorram outros cumprimentos parciais inesperados):

“E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas; Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem. Então entenderam os discípulos que lhes falara de João o Batista”. (Mateus 17:11-13 ACF, o destaque é meu.)

Quando Jesus disse que Elias restaurará todas as coisas, ele também quis dizer que Elias colocará tudo em ordem — principalmente na esfera política. O Novo Testamento Philips diz que Elias “iniciará a reforma do mundo”. O mundo político, com toda a sua corrupção, hipocrisia e maldade, precisa de ordem, e Deus enviará Elias para esse propósito.

João Batista: o primeiro homem a ter a unção de Elias?

Na vida de João Batista, o próprio Jesus reconheceu e explicou que houve um cumprimento parcial para essa profecia, isto é, além da vinda de Elias, João Batista também era um Elias de Deus para o mundo. Provavelmente, o ministério de João Batista também mostra que Deus pode levantar homens na unção de Elias. Recebendo a unção de Elias, João Batista fez o que Elias fazia. O que Elias fazia? Ele repreendia os governantes conforme a poderosa Palavra de Deus.

Assim como Elias, João Batista passava sua vida num isolamento profético “nos desertos”, para poder buscar melhor a Deus, para poder ouvir melhor a voz do Espírito Santo e ser um instrumento poderoso de Deus na sociedade.

Com a unção de Elias, João Batista confrontou Herodes (outra criatura política semelhante ao presidente Lula e ao ex-presidente Clinton dos EUA) por causa de um pecado sexual em sua vida:

João dizia a Herodes: “Não te é permitido viver com a mulher do teu irmão”.(Marcos 6:18 NVI)

Outras versões da Bíblia revelam que João fazia essa repreensão frequentemente a Herodes. Não só uma, duas ou três vezes, porém toda vez que via Herodes, João abria a boca. Ele não perdia a oportunidade de dizer que o rei havia quebrado os limites legais de Deus.

De forma estranha, o que João estava fazendo era cumprimento parcial da promessa de Deus em Malaquias. No entanto, ninguém poderia imaginar que incluída nessa promessa estava também a volta da unção de Elias. João Batista pode ter sido o primeiro servo do Senhor a desfrutar essa unção.

A missão profética de João Batista era preparar o coração do povo de Deus para a maior visitação do Senhor na história humana. É claro que, espiritualmente, o Senhor continuará visitando seu povo, para operar grandes obras, e servos do Senhor ajudarão a preparar o coração do povo de Deus para as visitações do Espírito Santo nestes últimos dias. Se o Senhor continuar derramando a unção de Elias, veremos homens ousados no Espírito Santo, prontos para, conforme a Palavra de Deus, repreender governantes que estão em pecado e corrupção.

O que João Batista fazia frequentemente diante de Herodes é um contraste surpreendente com a realidade de nossos dias, onde é comum homens e mulheres que professam ser de Deus apoiarem políticos e governantes com um comportamento moral e sexual pior do que o comportamento de Herodes. Contudo, o envolvimento político de João ia até onde esses homens e mulheres não ousam ir. Seu envolvimento político não adulava os poderosos, mas refletia fielmente a perspectiva de Deus para lidar com problemas morais específicos e sérios.

Onde entra a unção de Elias, entra a cobrança profética diante de autoridades políticas, a fim de que as políticas se alinhem com as políticas de Deus e a fim de que os políticos se alinhem moralmente com a vontade e leis de Deus.

Enquanto Elias no Antigo Testamento cobrava dos governantes judeus um estilo de vida justo que agradasse a Deus, no Novo Testamento João cobrou de Herodes (que nem judeu era) um comportamento sexual justo. Herodes tinha muitos problemas sérios (inclusive desonestidade, corrupção e violência) que mereciam forte reprovação. João poderia ter confrontado todos esses pecados, pois ele tinha conhecimento, através de seus pais que eram de famílias de sacerdotes, do importante papel dos profetas do Antigo Testamento na denúncia contra a corrupção e opressão contra os pobres praticadas por autoridades políticas.

No entanto, ele agiu de acordo com a prioridade de justiça que Deus colocou em seu coração, talvez porque não fizesse muito sentido pressionar um político a tentar “consertar” as coisas na sociedade quando sua vida particular precisava de “conserto” moral. Ele não dispersou suas energias atacando todos os pecados de um político. Ele começou atacando de frente o pecado que sua visão espiritual via como mais grave no momento. Sua prioridade absoluta era lidar diretamente com a questão moral, muito embora ele também condenasse outros pecados na vida do rei Herodes. Por sua atitude de repreender o pecado sexual de um homem da política, João acabou sofrendo prisão e morte.

Jesus aprovou o comportamento profético de João. Enquanto João estava na prisão pagando pelo “crime” de condenar o pecado sexual de Herodes, Jesus só teve comentários de elogio sobre ele. “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: De todos os homens que já nasceram, João Batista é o maior… E, se vocês querem crer… João é Elias, que estava para vir.” (Mateus 11:11,14 BLH, o destaque é meu.)

Se estivesse vivo em nossa época, não há dúvida de que João abriria a boca diante de políticos como Lula, que promovem ativamente a agenda do aborto e do homossexualismo na sociedade. Contudo, quem poderia dizer que a unção de Elias não pode ser dada a homens de Deus no Brasil? Enquanto não se vê o derramamento dessa unção, nada impede o povo de Deus de clamar incessantemente: “Senhor, o Brasil tem no governo Herodes e Acabes, mas onde estão os teus Elias para o Brasil?”

Restaurando e reformando o mundo político

Ao mesmo tempo em que declarou que João simbolizou Elias, Jesus também deixou claro que Elias realmente virá para restaurar tudo e iniciar a reforma do mundo. Há muitas coisas tortas, pervertidas e diabólicas nas lideranças políticas e nas próprias políticas e leis criadas por eles, e Elias virá com a poderosa Palavra do Senhor para reprovar o mundo político, para manifestar aos arrogantes governantes mundiais que Deus exige que os governos e as nações se conduzam conforme a justiça da Palavra de Deus.

Talvez, a exemplo de João Batista, Deus poderá também levantar nestes últimos dias homens que simbolizem Elias. Afinal, há muitos Acabes e os Herodes nos governos de hoje e eles também precisam ser repreendidos conforme a Palavra do Senhor. Eles precisam saber e reconhecer que Deus não age só dentro das igrejas cristãs, mas também entre os arrogantes governantes mundiais. Eles precisam sentir, através da unção profética de Elias nos servos escolhidos de Deus, que suas políticas e condutas são abominação diante de Deus.

Os Acabes que promovem a idolatria estatal, a feitiçaria, a prostituição e o homossexualismo precisam conhecer o poder de Deus através de seus profetas. Os Herodes que vivem condutas sexuais erradas precisam ser repreendidos pelos profetas com a unção de Elias.

Os governantes do mundo não têm direito nenhum de fazer o que bem quiserem, pois Deus lhes deu a obrigação específica de servirem a Deus castigando os maus e elogiando os bons. A Palavra de Deus deixa claro que os governantes são “enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem.” (1 Pedro 2:14 ACF)

Todo governo humano foi chamado para ser servo de Deus nesta obrigação fundamental:

“Porque [o Estado] é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz o mal.” (Romanos13:4 ACF)

Entretanto, o governo hoje invade até mesmo a esfera de Deus, prometendo dar tudo (saúde, educação, etc.) à população e suprir-lhe todas as necessidades, como se fosse o próprio Deus! Gerald Ford, presidente dos EUA na década de 1970, disse uma grande verdade sobre o governo:

“Se o governo é grande o suficiente para lhe dar tudo o que você quer, é grande o suficiente para lhe tirar tudo o que você tem”.

Quando o governo deixa de ser servo de Deus na missão que Deus lhe deu de castigar os maus e elogiar os bons e invade áreas que Deus não lhe permitiu (o controle das crianças e da educação), então o Estado se torna um Monstro.

O governo brasileiro vem falhando sistematicamente na área da segurança, que é sua obrigação e também o dever que Deus lhe impôs. Vem falhando também sistematicamente na área da educação e saúde, que Deus não lhe autorizou. Resultado: o governo tira quase tudo de seus cidadãos, mas não lhes dá quase nada, e o pouco que o povo recebe é precário e ruim.

Quando o Estado quer fazer tudo, acaba não conseguindo fazer quase nada, a não ser sobrecarregar a população com um número grande de impostos elevados e injustos. Tanto dinheiro para impostos de segurança, saúde e educação e, no final, os cidadãos ficam sem dinheiro e sem os “produtos” estatais que foram obrigados a pagar a preços tão elevados.

Nenhum governo tem chamado de Deus para se envolver no controle de famílias, crianças e promoção de políticas de aborto, homossexualismo e outras perversões. A responsabilidade fundamental que Deus deu ao governo é “castigar o que faz o mal”. O que passa dessa obrigação é intromissão estatal e pode seriamente cair dentro da categoria de ilegalidade diante de Deus. Os Elias de Deus confrontarão os presidentes, governadores, prefeitos e outros políticos na negligência à sua obrigação e os repreenderão por invadirem áreas que não lhes competem.

No entanto, onde estão os Elias de Deus para avisar os presidentes e outros governantes que seu governo e suas políticas são ilegais aos olhos de Deus? Onde estão os Elias de Deus para dizer ao governo que sua responsabilidade é apenas a segurança? Onde estão os homens de Deus para imitar João Batista e dizer aos Herodes modernos: “O que você está fazendo é contra a Lei de Deus”? É bem fácil chegar até um presidente ou outra autoridade corrupta e imoral e limitar-se a elogios e cumprimentos. Multidões de líderes religiosos que se encontram com elevadas autoridades agem exatamente assim. Não buscam a face de Deus e quando estão face a face com um governante, só têm elogios, para quem com justiça merece uma palavra de repreensão e aviso. Há aduladores em abundância. Mas onde estão os Elias? Onde estão os homens com a coragem ungida de dizer aos presidentes que seu governo passou dos limites que Deus deu?

A chave para cultivar a unção de Elias: o envolvimento direto dos pais na criação e educação dos filhos

Onde estão os Elias de Deus? Eles estão, ou poderão estar, no ambiente espiritual ideal para seu desenvolvimento. Deus diz:

“Vejam, eu enviarei a vocês o profeta Elias antes do grande e temível dia do SENHOR. Ele fará com que os corações dos pais se voltem para seus filhos, e os corações dos filhos para seus pais; do contrário, eu virei e castigarei a terra com maldição”. (Malaquias 4:5-6 NVI, o destaque é meu.)

Em nossa época, o Estado vem levando os filhos a se distanciar dos pais, porque os pais não estão se investindo devidamente na vida dos filhos. Com esse distanciamento, fica bem fácil pais se voltarem contra filhos e filhos contra pais.

O Estado, que Elias e João Batista tanto repreendiam e confrontavam, hoje tem como uma de suas metas prioritárias controlar as crianças — por meio das escolas. O controle estatal sobre as crianças e a educação é uma novidade recente na história da humanidade. É claro que o Estado alega defender o “direito à educação” das crianças. Contudo, mesmo que os pais tenham formação universitária pós-graduada na área da educação, o Estado brasileiro, por exemplo, não dá a esses pais o direito de dar a seus filhos educação escolar em casa, sob o pretexto de querer “os melhores interesses das crianças” — que são, na verdade, apenas uma camuflagem para proteger os melhores interesses estatais.

Um filho aprendendo em casa pode receber uma boa educação, se os pais têm meios para se sacrificar nessa educação, e será difícil semear novos e estranhos valores neles com os pais por perto. Na escola, mesmo que as crianças não recebam uma educação adequada — e pesquisas indicam que a saúde da educação no Brasil não anda nada bem —, o importante, para o Estado, é que longe dos pais pelo menos fica mais fácil colocar as crianças em contato com valores diferentes dos pais, valores aprovados pelos critérios estatais. O deus estatal exige o sacrifício de crianças no altar da doutrinação governamental.

O que está em jogo é a direção de vida e valores das crianças. O Estado bem sabe que o controle sobre a educação e as crianças é fundamental. Por isso, o governo não abre mão de sua própria lei que exige que as crianças freqüentem a escola institucional. A meta em si não é a educação. É distanciar a criança do lar e mantê-la no ambiente institucional — longe da família e seus valores — o máximo de tempo possível. O resultado? Depois de alguns anos expostos à doutrinação estatal, muitos adolescentes de famílias evangélicas começam a se desviar. Quando terminam uma faculdade, a grande maioria se desapega de Deus e seus valores ou da família e seus valores. Terminam “educados” e imorais, “educados” e rebeldes, “educados” e distantes de Deus, “educados” e longe dos valores da família.

“Educados” é uma expressão praticamente vazia de seu real sentido, pois a maioria dos alunos que saem da escola hoje é funcionalmente analfabeta, escrevendo e lendo de modo precário, porém muito bem “educada” em assuntos totalmente desnecessários, como namoro com sexo livre e educação sexual pornográfica com direito à imoralidade homossexual.

O fato é que os filhos estão se desviando dos pais e de seus valores, porque os pais os entregaram à influência nociva da doutrinação estatal das escolas institucionais.

De que adianta então uma grande formação “educacional” com o preço da vida e valores espirituais de nossos filhos? Provavelmente, os apóstolos do Senhor Jesus Cristo prontamente sacrificariam tais oportunidades acadêmicas, em vez de sacrificar seus filhos por amor a esse tipo de educação. Eles jamais veriam a educação como mais importante do que a vida e valores espirituais de seus filhos.

Se os apóstolos tivessem apenas essas duas opções, é claro que eles escolheriam proteger seus filhos. Entretanto, não há apenas essas duas opções. No que se refere à educação, a escola institucional não é a única escolha! Quando o coração dos pais se volta para os filhos, assumindo a supervisão direta de sua educação e formação e recusando-se a entregá-los ao Monstro estatal, o coração dos filhos volta-se — não para as drogas, rebelião e comportamentos errados. O coração deles volta-se para seus pais. Não é à toa que no movimento de educação escolar em casa a maioria dos filhos admire e respeite os pais, um comportamento cada vez mais difícil quando os filhos já estão frequentando uma escola institucional há alguns anos. A educação é a chave. O Estado sabe disso. A Palavra de Deus ensina isso. Resta aos pais agora descobrirem essa importante verdade.

Quem tiver controle sobre a educação de uma criança terá influência decisiva sobre seus valores. É por isso que o Estado exige esse controle, por mais preparo acadêmico que os pais tenham. O Estado precisa controlar a educação, a fim de que tenha total liberdade de pregar e ensinar seus valores “democráticos” — que nada mais são do que seu “evangelho” do humanismo, socialismo, feminismo, homossexualismo e liberalismo. O Estado precisa controlar as crianças, a fim de que tenha total liberdade de torná-las discípulas desse “evangelho”.

O Monstro estatal usa o sistema de educação para formar monstrinhos e monstros conforme a sua própria imagem e semelhança, para que aprendam com os mestres estatais que o que é abominação aos olhos de Deus é normal para o Monstro estatal, e o que é justo e certo aos olhos de Deus é abominação para o Monstro estatal. Há exemplos abundantes dessa realidade. O Monstro estatal do Brasil vê como abominação a orientação do livro de Provérbios que dá aos pais o direito e a plena liberdade de disciplinar, com a vara da correção, o mau comportamento dos filhos. Mas vê como normal e justo entregar, em adoção, crianças para casais homossexuais.

O programa Brasil Sem Homofobia do governo Lula quer que todos os brasileiros respeitem a sodomia. Os pais que não respeitarem a sodomia estarão arriscados a perder a guarda dos filhos — a qual poderá ser entregue a um “casal” homossexual. Só um Monstro poderia fazer agir assim. E tal Monstro existe: é o Estado.

O Monstro estatal vê como normal entregar crianças em gestação ao extermínio do aborto legal. Para ele, é normal ensinar crianças de escola que o homossexualismo e o sexo fora do casamento são opções de vida e merecem respeito.

O Monstro estatal exige que, nas aulas de religião das escolas públicas, Jesus Cristo seja colocado no mesmo nível dos deuses do candomblé e outras religiões afro-brasileiras e pagãs.

O Monstro estatal exige a exclusão de Deus e seus valores das escolas e da esfera pública, com a desculpa de que o Estado é laico. A exclusão é propositada, a fim de que o lugar de Deus seja ocupado pelo Monstro estatal. Assim, o Estado moderno é semelhante aos reinos antigos, onde o paganismo usurpava o lugar que pertencia a Deus. Hoje quem usurpa é o humanismo, o estatismo, o secularismo, o socialismo e ideologias afins.

Mesmo com um controle tão forte e com políticas e leis draconianas na área da educação, o governo Lula, depois de vários anos de investimento na “melhoria” da educação, reconhece que seu “objetivo fracassou” e que na educação brasileira o “quadro é negativo”. Aliás, reconhece também que, embora a educação institucional seja compulsória e a educação escolar em casa seja proibida, o analfabetismo está relativamente alto e que as crianças terminam a escola primária praticamente sem saber ler e sem entender o que lêem. Em outras palavras, o próprio governo está dizendo que sua educação é um desastre!

Apesar desse fracasso muito bem reconhecido, o governo Lula conseguiu abaixar a idade da obrigatoriedade escolar, modificando a lei para que os pais sejam forçados agora a mandar os filhos para a doutrinação estatal da escola institucional não mais aos 7 anos de idade, mas aos 6. Contudo, a meta estatal é muito mais ambiciosa:

Dados divulgados pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação mostram números preocupantes no Brasil. De acordo com a Campanha… mais de 50% das crianças entre 0 e 6 anos não estão na escola… 

Esses dados apontam para uma realidade assustadora: apesar do fracasso estatal da educação para crianças acima de 6 anos que são obrigadas por lei a frequentar uma escola institucional, agora o Estado se preocupa com o fato de que, abaixo de 6 anos, só 50% das crianças frequentam escolas. A solução? Tornar a frequência escolar abaixo dos 6 anos compulsória também! O Estado está considerando medidas legais e políticas para estender seu controle sobre essas criancinhas.

O governo pode não estar feliz com seu desempenho na área da alfabetização, mas pelo menos contenta-se com o fato de que suas próprias leis mantêm as crianças mais sob seu próprio controle e supervisão do que sob o controle e supervisão dos pais. O que então o governo pode fazer quando as crianças estão longe da supervisão direta dos pais?

O próprio governo Lula confessou não está conseguindo alfabetizar os alunos de forma minimamente satisfatória, mas quer garantir que eles tenham acesso a camisinhas e cartilhas pornográficas dentro das escolas. O Estado brasileiro quer compensar seu fracasso educacional com camisinhas e pornografia. Assim, os alunos não se preocuparão com suas notas baixas, pois estarão embriagados de sexo livre e de uma auto-estima induzida por técnicas psicológicas de lavagem cerebral. Eles se tornarão burros e idiotas alegres.

Os pais que desejarem se investir em seus filhos por amor a Jesus, criando filhos que tenham o coração voltado para os pais, precisarão da unção de Elias, para desafiar as imorais imposições estatais que exigem controle das crianças na esfera da educação. Aliás, o Superior Tribunal de Justiça, percebendo o “perigo” da educação escolar em casa para as ambições estatais, chegou a afirmar que “os filhos não pertencem aos pais”, numa decisão judicial contra uma família que educava em casa. O Estado moderno, assim como os reinos pagãos do passado, exige o sacrifício de crianças em seus altares, e todo esforço dos pais cristãos para resgatar seus filhos desse sacrifício secularista e pagão exige a unção de Elias, exige o sacrifício dos pais na vida dos filhos, assumindo a educação deles e a supervisão e formação de seus valores.

A unção de Elias é para estes últimos dias. É para os pais — para capacitá-los a enfrentar o absolutismo estatal. É para os pais — para capacitá-los a se dedicarem à educação total de seus filhos. É para os pais — para lhes dar coragem de não entregar seus filhos no altar da educação do Monstro estatal. É para os pais — para capacitá-los a criar filhos proféticos, na unção de Elias e João Batista.

Elias (e sua unção profética dos últimos dias) convencerá os pais a assumirem completamente a criação e educação de seus filhos e os filhos a respeitarem e admirarem os pais. Essa meta já está se cumprindo de forma espantosa no movimento de educação escolar em casa, onde pais se voltam para os filhos e filhos se voltam para os pais.

O movimento de educação escolar em casa oferece excelentes oportunidades de criar homens e mulheres na unção profética de Elias e João Batista

Elias (e sua unção profética dos últimos dias) convencerá os pais a rejeitarem as imposições estatais injustas na área de criação e educação de filhos. Como sempre, ele desafiará governos e políticos. Será unção para abalar o que precisa há muito ser abalado. Diante da determinada oposição estatal à educação escolar em casa, não há como os pais se envolverem nesse movimento profético sem desafiar o Estado corrupto, pagão e imoral.

Entretanto, o preço vale a pena. Não existe bênção maior, para uma família, do que ter os filhos aos pés do Senhor Jesus, não debaixo das patas do Monstro estatal e seus valores imorais. Para que tal bênção seja realidade, o povo de Deus, a exemplo de Elias, terá de confrontar governos e autoridades.

A característica fundamental do estilo de vida profético de Elias, que entrará em ação nos últimos dias, é o isolamento profético. Elias se isolava completamente dos pecados da sociedade. Certamente, se houvesse escolas públicas (estatais) em Israel na época dele e se ele tivesse família, ele não enviaria os filhos à escola. Ele assumiria a educação deles, no Senhor. Esse isolamento necessário é parte da educação escolar em casa, onde as crianças cristãs recebem uma boa educação, sem a doutrinação estatal e sem as pressões e influências de colegas de classe que têm comportamentos moralmente problemáticos.

Em seu isolamento, Elias sempre buscava a Deus e se preparava para atender toda vez que Deus o chamava para ir ao meio da sociedade e confrontar seus líderes políticos e valores errados. Na educação escolar em casa, os pais dedicados têm a oportunidade de investir fortemente na formação espiritual, moral e educacional dos filhos, preparando-os para atender ao chamado de Deus na esfera social, combatendo valores nocivos. Assim como Elias, o movimento de educação escolar em casa oferece excelentes oportunidades para os pais criarem e educarem filhos que desafiarão o moderno sistema político secularista, pagão, abortista, homo sexualista e imoral.

Enquanto a meta do Senhor na educação é que os pais formem seus filhos na unção de Elias nestes últimos dias, a meta do Monstro estatal é formar a nova geração na anormalidade ética, sexual e espiritual de Acabe e Herodes.

O Brasil e o mundo precisam da volta de Elias e de muitos outros homens como ele e João Batista.

Não sabemos como ou quando Elias virá, mas Elias ou as pessoas com a unção de Elias que virão farão um trabalho profético de restauração nos governos, abalando as estruturas de pecado e arrogância. Essas pessoas terão um preparo de vida semelhante ao próprio preparo de vida que tiveram Elias e João Batista.

É bem possível que Deus tenha escolhido o movimento de educação escolar em casa para dar aos pais a oportunidade de criar filhos na unção de Elias. Essas crianças, criadas e educadas de modo isolado da doutrinação estatal, serão fortalecidas em valores bíblicos que lhes darão condições de serem instrumentos de Deus para repreenderem futuramente líderes políticos, seus comportamentos imorais e suas políticas injustas.

A educação escolar em casa, onde pais se voltam para os filhos e filhos e voltam para os pais, é o terreno ideal para o “cultivo” de novos Elias. É só desse modo que será possível escapar da maldição que sobrevirá como castigo à nação por causa do distanciamento entre pais e filhos e entre filhos e pais e por causa das pervertidas políticas do Monstro estatal que provocam e facilitam esse distanciamento. (Cf. Malaquias 4:6)

As oportunidades de bênçãos são muitas no movimento de educação escolar em casa, mas os pais que quiserem a unção de Elias para seus filhos precisarão pagar um preço elevado em face das ameaças violentas dos Acabes, Herodes, Lulas e outros lacaios do Monstro estatal. Eles exigem total controle sobre a educação de nossos filhos, um controle que Deus não lhes deu autoridade nem permissão de exigir.

No passado, o Monstro estatal exigia o sacrifício de crianças. Essa exigência não mudou. O Monstro estatal continua sedento de crianças.

A quem então entregaremos nossos filhos? Em que altar os ofereceremos?

Seja através da educação escolar em casa ou outros movimentos do Espírito Santo, o Deus que agiu através de Elias vai mostrar ao mundo que não parou suas atividades no mundo da política. Ele vai mostrar que não parou de confrontar os políticos em sua imoralidade e injustiça.

O melhor de Deus ainda está para vir.

Elias voltará.

Fonte - Julio Severo



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