// Estar com Deus: 6º Domingo da Páscoa - ano C

domingo, 9 de maio de 2010

6º Domingo da Páscoa - ano C

Bom dia Pessoal, estamos entrando no 6° Domingo de Páscoa o Ano C. E Especialmente hoje é o dia das mães.
A leitura abaixo foi publicada no site www.livrariacomdeus.com.br e de Autoria do Sr. Antonio Ribeiro de Castro, fundador da Livraria Com Deus.
Uma boa Leitura a todos.

“... Ele vos ensinará tudo...”
Jesus parte para junto do Pai. Como homem, Jesus, tem seu papel neste mundo e terminado sua missão, como todo ser humano, tem que deixar este mundo, mas faz uma promessa que se cumprirá logo, é a presença do Espírito Santo. Diferentemente do Antigo Testamento, que a presença do Espírito não se podia fazer como morada no coração do homem, pois o pecado rompeu a relação do homem com Deus e somente Jesus pode recuperar esta condição com o derramamento de seu sangue na cruz.
Mas depois de pentecostes o Espírito Santo foi derramado em nossos corações e agora a condição nossa se tornou substancialmente diferente do povo do Antigo Testamento, somos morada do Espírito Santo. Por isso que Jesus, antes de partir para junto do Pai, nos mostra as propriedades do Espírito para sabermos o que Ele realizará em nós e conosco.
Importantíssimo observar que o Espírito nos ensinará e recordará todas as coisas, em outras passagens nos fala que o Espírito – nos faz testemunha, nos dá força, nos convence – enfim “Ele opera tudo em todos” (1 Cor 12,6). Desta forma somos chamados a termos uma docilidade ao Espírito para que Ele possa realizar as obras de Deus em nós. Docilidade é uma sensibilidade, uma atenção, estar sempre atento a perceber as manifestações do Espírito Santo em nossas vidas e isso é diário e constante a vida do Espírito em nossas vidas é como o ar que respiramos. Ele quer nos santificar nos fazer parecidos com Jesus. Por isso que Jesus nos diz “Se alguém me ama, guardará a minha palavra” guardar é ficar, é permanecer. É isso que devemos fazer para que o amor esteja plenamente em nós.
Desta forma o Espírito nos conduz, não como alguém que conduz um fantoche, mas numa comunhão, numa parceria. É o que nos relata a primeira leitura onde vemos Paulo e Barnabé que estavam pregando para os Gentios sem a exigência dos preceitos judaicos – o que neste inicio da comunidade cristã ainda não estava bem entendido como se deveria anunciar o evangelho – e diante desta celeuma foram encaminhados aos chefes da Igreja – Pedro, Tiago e João e aos anciãos da comunidade – e depois de muitos argumentos enviaram representantes com uma carta para esclarecer o caso e dar liberdade a Paulo e Barnabé de continuar sua missão entre os gentios. Importante no texto é perceber - “Porque decidimos, o Es­pírito Santo e nós...” Assim percebemos que o Espírito Santo se faz presença em nós mas não age sem nós. É da vontade de Deus que participemos de sua obra livremente e que experimentemos as alegrias de Deus em uma participação mutua, onde possamos saborear os mistérios de Deus nas realizações do Reino neste mundo e que possamos ser protagonista deste Reino sendo operários, discípulos e missionários, fazendo o Reino crescer no meio de um mundo tão perturbado pelo pecado.
Quando nos deixamos conduzir pelo Espírito para que Ele nos oriente e juntos possamos construir as nossas vidas, o Espírito nos leva a almejar a bem aventurança celeste é o que vemos no texto do Apocalipse – a Jerusalém Celeste – é para onde iremos, é nossa morada definitiva, é para lá que caminhamos. A visão de João é um despertar para nós, é uma manifestação de Deus em nos mostrar o que nos espera, é uma motivação para não desanimarmos diante dos problemas do mundo e perdermos o norte de nossa caminhada na terra. E isto muitas vezes acontece. A pessoa envolta pelos problemas, doença, desemprego, dívidas, abalos sísmicos, violência... E tantas outras situações que nos abalam e acabamos perdendo as esperanças e nos deixando levar pelas avalanches negativas que o mundo nos oferece. Ai diante de tantas negatividades, Deus nos mostra que vale a pena lutar e ser conduzido pelo Espírito Santo que Ele vai acalmar nossos corações e nos mostrar o que nos espera no fim de nossa jornada. E é neste ponto que nos tornamos diferentes, como nos diz Tertuliano: ``Fiducia Christianorum resurrectio mortuorum; illam credentes, sumus``. "A fé dos Cristãos é a Ressurreição dos mortos, crendo nela, somos Cristãos". Por isso somos Cristãos vivemos na esperança da Bem Aventurança Celeste onde estaremos eternamente com Deus.
Pense nisso e tome uma atitude radical. Agora...
Antonio ComDeus

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