// Estar com Deus

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Santo Agostinho - Enarrationes in psalmos

Bom dia.

Todos nós conhecemos o poder da Oração. Sabemos também que é através da oração que conversamos com Deus.

Mas em determinados momentos precisamos também Louvar a Deus, reconhecer que ele é o nosso Senhor e nosso salvador.

Ele que nos ampara, nos dá o sustento e a capacidade para vivermos em Paz e harmonia.

Diante disto, O livro dos salmos é um poderoso aliado para nos ajudar a Louvar e Deus. É um livro bíblico com 150 capítulos. Os textos contidos neste livro são poemas religiosos considerados louvores ou orações, tanto no Cristianismo, quanto no Judaísmo e no Islamismo.

A autoria da maioria dos salmos é atribuída ao rei Davi, o qual teria escrito pelo menos 73 deles. 12 salmos são atribuídos a Asafe. Os filhos de Corá são considerados autores de nove salmos e o rei Salomão de pelo menos dois. Hemã, com os filhos de Corá, bem como Etã e Moisés, escreveram no mínimo um salmo cada. Os outros 51 salmos são de autoria anônima.
Os salmos tem sido e continuam sendo fonte riquíssima de inspiração de um dos legados bíblicos mais fecundos para a espiritualidade das civilizações.

Estarei a partir de agora publicando no Blog, alguns salmos comentados por Santo Agostinho.
Estes comentários surgem da tradução fiel das Enarrationes in psalmos. Agostinho solidifica a tradição patrística, juntamente com outros, como Orígenes, Atanásio, Basílio... que se dedicaram ao estudo dos salmos; nenhum outro, porém alcançou tamanha profundidade e êxito no comentário como Agostinho.
Este comentário aos Salmos nasce num ambiente litúrgico onde os salmos são lidos, cantados, apreciados, comentados e meditados. Por essa razão, não se encontra nestes comentários, uma explicação teológica dos mesmos, mas sente-se neles a fala do pastor, o pregador popular e o catequista.

terça-feira, 22 de junho de 2010

CARROÇA VAZIA

Texto: Barulho de Carroça, do livro "E, para o resto da Vida",
de WalLace V. Rodrigues.

Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer.
Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo - disse meu pai - é uma carroça vazia.
Perguntei ao meu pai:
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
Ora, respondeu meu pai.É muito fácil saber que uma carroça está vazia,
por causa do barulho.
- Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz!
Tornei-me adulto e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:
Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz...”

A CADEIRA

Um sacerdote foi chamado pela filha de um homem que se encontrava muito enfermo. E que necessitava de orações.
Quando o sacerdote entrou no quarto, encontrou o pobre homem na cama com a cabeça apoiada num par de almofadas.
Havia uma cadeira ao lado da cama, fato que levou o sacerdote a pensar que o homem estava aguardando a sua chegada.
-Suponho que estava me esperando?-,perguntou-lhe.
-Não, quem é você?-, respondeu o homem enfermo.
-Sou o sacerdote que a sua filha chamou para que rezasse com você; quando entrei e vi a cadeira vazia ao lado da sua cama, imaginei que você soubesse que eu viria visitá-lo.
-Ah sim, a cadeira...você não se importaria de fechar a porta?
O sacerdote fechou a porta.
O homem enfermo lhe disse:
-Nunca contei isto para ninguém, mas passei toda a minha vida sem ter aprendido a rezar.
Quando eu ia para a igreja e ouvia algo a respeito da oração, como se deve orar e os benefícios que recebemos através dela...
...mesmo assim, não queria saber de orações!
Me entrava por um ouvido e saía por outro.
Assim sendo, não tenho idéia de como rezar. Então...há muito tempo abandonei por completo a devoção.
Assim eu vivia até alguns anos atrás, quando – conversando com meu melhor amigo – ele me disse:
- José, orar é simplesmente ter uma conversa com Jesus, e isto eu sugiro que você não deixe de fazer...você se senta numa cadeira e coloca outra cadeira vazia na sua frente. Em seguida, com muita fé, você imagina que Jesus está sentado nela, bem diante de você. Isto não se trata de insanidade, pois ele próprio certa vez nos disse:
-“Eu estarei sempre com vocês”.
-Portanto, você deve falar com ele e escutá-lo, da mesma forma como está fazendo comigo agora.
-Pois assim eu procedi e me adaptei à idéia. Desde então, tenho conversado
com Jesus durante umas duas horas diárias. Tenho sempre muito cuidado para que a minha filha não me veja... pois me internaria num manicômio imediatamente.
O sacerdote sentiu uma grande emoção ao ouvir aquilo, e disse a José que era muito bom o que vinha fazendo e que não deixasse nunca de fazê-lo.
Em seguida rezou com ele. Deu-lhe uma bênção e foi para a sua paróquia.
Dois días mais tarde, a filha de José comunicou ao sacerdote que seu pai havia falecido.
O sacerdote perguntou:
- Ele faleceu em paz?
- Sim, quando eu estava me preparando para sair, ele me chamou ao seu quarto.
Me disse que me queria muito e me deu um beijo. Quando eu regressei das
compras, uma hora mais tarde, já o encontrei morto. Porém há algo de estranho em relação à sua morte, pois aparentemente, antes de morrer, chegou perto da cadeira que estava ao lado da cama e recostou sua cabeça nela. Foi assim que eu o encontrei.
O que será que isto poderia significar?
O sacerdote, profundamente estremecido, enxugou as lágrimas e lhe respondeu:
- Oxalá que todos pudéssemos partir dessa maneira.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Entrevista Leonardo Boff na revista Isto E









A edição da revista Isto É – Independente desta semana traz como um dos destaques uma entrevista com o teólogo brasileiro Leonardo Boff, apoiador da Teologia da Libertação, movimento que interpreta o Evangelho à luz das questões sociais. Boff conhece o Papa Bento XVI há mais de 40 anos, quando conviveram na universidade, em Munique, Alemanha, mas acredita que Joseph Ratzinger é complacente com os pedófilos e fechou as portas para as outras religiões. Leia a seguir na íntegra:




“O Papa deveria renunciar”
Para o ex-frei, a Igreja ainda funciona como na Idade Média

O brasileiro Leonardo Boff, 71 anos, e o alemão Joseph Ratzinger, 83, têm uma longa história em comum. Intelectuais de fôlego, respeitados fora dos muros da Igreja Católica, os teólogos se conhecem há mais de 40 anos, quando conviveram na universidade, em Munique, Alemanha. O atual pontífice já era um cultuado professor, admirado pelo jovem franciscano que frequentava como ouvinte suas conferências, enquanto preparava a tese de doutorado – que contou com a ajuda providencial do alemão para ser publicada. Tempos depois, os dois trabalharam juntos em uma prestigiosa revista de teologia.

Durou pouco, pois as contendas ideológicas provocaram a saída de Ratzinger. Mas o encontro mais marcante aconteceu em 1985, quando ambos estavam, definitivamente, em trincheiras opostas, dentro da mesma instituição. Boff já era o grande mentor por trás da Teologia da Libertação, movimento que interpreta o Evangelho à luz das questões sociais. E Ratzinger já havia se tornado o temido cardeal que punia severamente quem se atrevesse a mudar, uma vírgula que fosse, a interpretação oficial da “Bíblia”.

O embate terminou com o silêncio forçado do franciscano e sua posterior saída da ordem, em 1992. Vinte e cinco anos depois desse encontro, casado com Márcia Miranda, padrasto de seis filhos e autor de mais de 60 livros traduzidos para diversas línguas, Boff analisa a Igreja da qual nunca se afastou e seu líder máximo. Que ele conhece como poucos.


A Igreja Católica está em crise?


Leonardo Boff – A Igreja possui uma crise própria: até hoje ela não encontrou seu lugar no mundo moderno e no mundo globalizado. Suas estruturas são medievais. Ela é a única monarquia absolutista do mundo, concentrando o poder em pouquíssimas mãos. Nesse sentido ela está em contradição com o sonho originário de Jesus que foi o de criar uma comunidade fraterna de iguais e sem nenhuma discriminação.

Mas a Igreja Católica pode se modernizar sem perder a essência de seus princípios e, consequentemente, sua identidade?


Leonardo Boff – A Igreja se engessou em suas doutrinas, em suas normas, em seus ritos que poucos entendem e num direito canônico escrito para legitimar desigualdades e conservadorismos. Os homens de hoje têm o direito de receber a mensagem de Jesus na linguagem de nossa cultura moderna, coisa que a Igreja não faz. Ela coloca sob suspeita e até persegue quem tenta fazer.

O que o sr. acha que a Igreja Católica deveria fazer para sair dessa crise?


Leonardo Boff – Ela deveria ser menos arrogante, deixando de se imaginar a exclusiva portadora dos meios de salvação, a única verdadeira. Ela se diz perita em humanidade, mas maltrata a muitos desta humanidade internamente e ofende a vários direitos humanos. Por isso que até hoje não subscreveu a Carta dos Direitos Humanos da ONU, sob o pretexto de que ela não faz nenhuma referência a Deus, e retirou seu apoio ao Unicef, porque ele aconselha o uso de preservativo para combater a aids e fazer o planejamento familiar. Uma igreja que afirma constantemente que fora dela não há salvação, ela mesma precisa de salvação.

O sr. acha que os escândalos de pedofilia contribuem para a debandada católica, com fiéis migrando, no Brasil, principalmente, para as igrejas evangélicas?


Leonardo Boff – Muitos cristãos não aceitam ser infantilizados pela Igreja como se nada soubessem e tivessem que receber a comida na boca. Estes estão emigrando em massa. Mas é uma emigração interna. Continuam se sentindo dentro da Igreja, mas não identificados com as doutrinas deste papa, nem com o estilo com o qual ela se apresenta no mundo, com hábitos e símbolos palacianos que os tornam simplesmente ridículos. As igrejas evangélicas crescem porque a católica deixou um espaço vazio.

Muitos vaticanistas dizem que Bento XVI pensa em termos de séculos e não está preocupado em conquistar mais fiéis. O sr. concorda?


Leonardo Boff – Bento XVI é fiel a uma esdrúxula teologia que sempre defendeu e da qual eu ainda como estudante e ouvinte dele discordava. Ele é um especialista em Santo Agostinho, grande teólogo. Santo Agostinho partia do fato de que a humanidade é uma “massa condenada” pelo pecado original e pelos demais pecados. Cristo a redimiu. Criou um oásis onde só há salvação e graça. Esse oásis é a Igreja. Ocorre que esse oásis é uma fantasia. Ele é tão contaminado como qualquer ambiente, haja vista os pedófilos e outros escândalos financeiros.

Como o sr. avalia o pontificado de Bento XVI?


Leonardo Boff – Do ponto de vista da fé, este papa é um flagelo. Ele fechou a Igreja de tal forma sobre si mesma que rompeu com mais de 50 anos de diálogo ecumênico, vive criticando a cultura moderna, desestimula qualquer pensamento criativo, mantendo-o sob suspeita. Todo papa tem a missão imposta por Jesus de “confirmar os irmãos e as irmãs na fé”. Esta missão, a meu ver, não está sendo cumprida.

Por quê?


Leonardo Boff – Bento XVI cometeu vários erros de governo com respeito aos muçulmanos, aos judeus, às mulheres e às religiões do mundo. Reintroduziu o latim nas missas em que se reza ainda pela conversão dos judeus, reconciliou-se com os mais duros seguidores de Lefebvre (Marcel Lefebvre arcebispo católico ultraconservador, que morreu em 1991), verdadeiros cismáticos. Enquanto trata a nós teólogos da libertação a bastonadas, trata os conservadores com mão de pelica. É um papa que não suscita entusiasmo. Mesmo assim, convivemos com ele, porque a Igreja é mais que Bento XVI. É também o papa João XXIII, é dom Helder Câmara, é a Irmã Dulce, a Irmã Doroty Stang, é dom Pedro Casaldáliga e tantos e tantas.

O sr. acha que ele deveria renunciar?


Leonardo Boff – O papa, para o bem dele e da Igreja, deveria renunciar. Devemos exercer a compaixão: ele é um homem doente, velho, com achaques próprios da idade e com dificuldades de administração, pois é mais professor que pastor. Em razão disso, faria bem se fosse para um convento rezar sua missa em latim, cantar seu canto gregoriano que tanto aprecia, rezar pela humanidade sofredora, especialmente pelas vítimas da pedofilia, e se preparar para o grande encontro com o Senhor da Igreja e da história. E pedir misericórdia divina.

Como foi a convivência dos srs. no mesmo ambiente acadêmico?


Leonardo Boff – Ouvi-o muitas vezes, pois era um apreciado conferencista. Teve um papel importante na publicação de minha tese doutoral, que, por seu tamanho – mais de 500 páginas -, encontrava dificuldades junto às editoras. Ele encontrou uma, arranjou-me boa parte do dinheiro para a impressão em forma de livro. Depois fomos colegas nas reuniões anuais da revista internacional “Concilium”. Mas ele se desentendeu com a linha da revista e criou uma outra, a “Communio”, em franca oposição à “Concilium”.

Anos depois, em 1985, já na Congregação para a Doutrina da Fé, ele o puniu. Como foi esse encontro?


Leonardo Boff – Ele me fez sentar na cadeira onde sentou Galileo Galilei, no famoso edifício, ao lado do Vaticano, do Santo Ofício e da antiga Santa Inquisição. Foi meu “inquisidor”, interrogando-me por mais de três horas sobre o livro “Igreja: Carisma e Poder”, que me custou o “silêncio obsequioso”, a deposição de cátedra e a proibição de publicar qualquer coisa. Mas devo dizer que é uma pessoa finíssima, extremamente elegante na relação, mas determinado em suas opiniões. E muito, mas muito, tímido.

O sr. é a favor da ordenação de mulheres pela Igreja Católica?


Leonardo Boff – Não há nenhuma doutrina ou dogma que impeça as mulheres de serem ordenadas e até de serem bispos. O patriarcalismo intrínseco à instituição, governada só por homens e celibatários, faz com que não se tenha apreço pelas mulheres nem se reconheça o imenso trabalho que fazem dentro da Igreja. E, no entanto, devemos reconhecer que as mulheres, nos evangelhos, nunca traíram Jesus, como fez Pedro, foram as primeiras testemunhas do fato maior para a fé cristã, que é a ressurreição, e também foram discípulas.

O sr. também é a favor do fim da obrigatoriedade do celibato?


Leonardo Boff – O primeiro papa, Pedro, era casado. Aceito o celibato livremente assumido pelos que se propõem a servir às comunidades cristãs. Seria tão enriquecedor para a própria Igreja se houvesse, como há em outras igrejas, padres casados e padres celibatários. Mas o celibato desempenha uma função importante no estilo autoritário da instituição: ela pode dispor totalmente dos celibatários, sem laços com a família, transferi-los para onde quiser e ver-se livre de problemas de herança.

O sr. acha que os casos de pedofilia cometidos por padres têm relação com a obrigatoriedade da castidade?


Leonardo Boff – Entre a pedofilia e o celibato há um denominador comum que é a sexualidade. A educação sexual que os candidatos ao sacerdócio recebem é carregada de suspeitas e distorções e é feita longe do contato com as mulheres. Hoje sabemos que o homem amadurece sob o olhar da mulher e vice-versa. Quando se tolhe um desses polos da equação, pode surgir o recalque, a sublimação e as eventuais distorções. A pedofilia é uma distorção de uma educação sexual mal realizada. Ademais, a pedofilia é um pecado e um delito.

O sr. pode explicar melhor?


Leonardo Boff – A Igreja só via o pecado que podia ser perdoado, e tudo terminava aí. Não via as vítimas, que eram crianças e adolescentes que sofreram violência. Ela não via o delito que deve ser levado aos tribunais para ser julgado e receber a punição adequada. Este lado sempre foi mantido em sigilo, para não prejudicar a imagem da Igreja. Isso configura cumplicidade no crime. Graças a Deus, o papa agora acordou, se redimiu, reconheceu o delito e exige a denúncia dos pedófilos aos tribunais civis.

Quando o sr. era frei franciscano, soube de casos de abuso sexual?


Leonardo Boff – Nunca soube de nada.

O que o sr. acha da Renovação Carismática Católica?


Leonardo Boff – É um movimento forte, que trouxe muitos elementos positivos, pois tirou o monopólio dos padres. Agora o leigo fala e inventa orações, coisa que não ocorria. Deu certa leveza ao cristianismo, muito centrado na cruz e na paixão e menos na alegria e na celebração. Mas, a meu ver, ela ficou a meio caminho.

Por quê?


Leonardo Boff – Não se pode pensar no cristianismo sem justiça social e preocupação com os pobres. Todo carismatismo corre o risco de alienação. Eles se perdem no louvor, no cantar e dançar.

E como o sr. avalia os padres cantores, como Marcelo Rossi e Fábio de Melo?


Leonardo Boff – Eles produzem um tipo de evangelização adequada ao que é dominante hoje, que é o mercado. Mas com as limitações que o mercado impõe, tenham eles consciência disso ou não. É sempre problemático, do ponto de vista teológico, transformar a mensagem cristã numa mercadoria de fácil consumo e de pacificação das consciências atribuladas. Noto que as grandes questões sociais estão ausentes em seus discursos e cânticos.

Por quê?


Leonardo Boff – Eles falam sobre questões subjetivas. O cristianismo não pode funcionar como um ansiolítico que nos alivia, mas deve falar às consciências para que as pessoas tomem decisões que vão na direção do outro. Para mim, a mensagem cristã não significa buscar um porto seguro onde ancoramos para repousar. Mas é um chamado para irmos ao mar alto, para enfrentar as ondas perigosas. E não pedimos a Deus que nos livre das ondas, mas que nos dê força e coragem para enfrentá-las.

O sr. ainda é católico?


Leonardo Boff – Sou católico apostólico franciscano. Acho que São Francisco foi o último cristão verdadeiro e talvez o primeiro depois do Único, que foi Jesus Cristo. O franciscanismo me inspira mais do que o romanismo porque o romano é apenas uma qualificação geográfica.

Fonte: Revista Isto É - N° Edição: 2116 | 28.Mai - 21:00

domingo, 30 de maio de 2010

Viva com Otimismo

Hoje eu fui almoçar com a minha família, por incrível que pareca, o que eu mais ouvi neste almoço foi: destruição, doença, a falta de solução para os problemas, sensacionalismo barato, influência da mídia e principalmente que as pessoas não sabem mais o que fazer.
E o pior, com as doutrinas religiosas pregadas hoje em dia, estão apavoradas se vão para o Céu ou para o Inferno.
A célula mater da Sociedade, está ficando desorientada, manipulada e desacreditada.
Neste sistema onde cada vez mais as pessoas estão se individualizando, e vivendo no mais profundo vazio, precisamos retomar as coisas boas, precisamos acordar para uma nova realidade, retomar novamente a nossa vida, a nossa dignidade, a nossa vontade própria.
As pessoas estão cada vez mais vivendo de acordo com o capitalismo, que ensina a individualidade pessoal e a procura desenfreada pelo capital, como se o dinheiro fosse tudo no mundo e que sem ele, não somos absolutamente nada.
As pessoas estão ficando desenganadas e cada  vez mais manipuladas, estão perdendo duas coisas fundamentais neste processo:
  1. A Fé (Acreditar em Deus, ser fraterno, viver feliz e em liberdade);
  2. A educação (Cultura, conhecimento, senso crítico etc.).
Ao meu retorno, em minha residencia, comecei a meditar sobre o ocorrido, e comecei a me lembrar da Carta de Paulo aos Filipenses.
O Apóstolo Paulo, quando escreve aos Filipenses, fala sobre a Alegria de viver em Cristo, me lembrei rapidamente do capítulo 4 verso 6, Onde está escrito:

"Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de DEUS, pela oração e súplicas, com ação de Graças".

Vamos nos ater rapidamente ao: "Não estejais inquietos por coisa alguma;" O melhor remédio para a preocupação é a oração, isto pelas seguintes razões:
  1. Mediante a oração, renovamos nossa confiança na fidelidade de Deus. Ao lançarmos nossas ansiedades e problemas sobre aquele que tem cuidado de nós.
  2. A paz de Deus vem guardar nossos corações e mentes, como resultado da nossa comunhão com Cristo Jesus.
  3. Deus nos fortalece, para fazermos todas as coisas.
  4. Recebemos misericórdia, graça a ajuda de Deus em tempos de necessidade.
  5. Temos certeza de que todas as coisas que Deus permite que nos aconteçam, concorrerão para o nosso bem.

Portanto, viva com otimismo!

Desenvolva sua inteligencia, melhore sua auto-imagem aplique seus talentos para fins nobres e elevados e não se impressione com noticias alarmantes e tristes.

Siga em frente sem temer obstáculos ,não desanime, não se lamente, não permita que o pessimismo e a descrença tomem conta do seu coração.

Viva com entusiasmo, persistência confiança, buscando sempre melhores condições de vida, pare de falar em crises, doenças, dificuldades.

Fale de saúde, sucesso, paz, prosperidade, pois melhorando nossos pensamentos e nossas atitudes, melhoramos nossos negócios e nossos destinos.

Cultive pensamentos positivos e promissores; eles contribuirão para seu sucesso pessoal.

Pense no melhor, fale no melhor, trabalhe sempre para melhor, espere somente o melhor, logo você sempre colherá o melhor.

O pensamento é vida, a vida é expansão. Expanda-se, reanime-se, movimente-se.
A nossa vida é muito boa, foi nos dada por Deus que conhece todas as nossas necessidades, a vida é muito boa, Jesus morreu por nós para nos redimir dos nossos pecados e para que possamos ter vida em abundancia e não para morrer.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Paciência na Espera - Mensagem do Dia do Padre Marcelo Rossi


Uma jovem sonhou que havia morrido e ido para o céu.

Enquanto um anjo lhe mostrava um aposento da cidade gloriosa, ela viu uma pilha de caixas junto a um canto.

Verificando que seu nome estava escrito em todas elas, perguntou ao anjo o que aquilo significava.

"Bem," disse ela, "eu lembro de ter orado pedindo estas coisas lá na terra."

O anjo respondeu:

"Sim, quando quaisquer dos filhos de Deus faz pedidos a Ele, todos os preparativos são iniciados para que sejam atendidos.

Mas, os anjos são orientados para retornar com tudo caso o solicitante não esteja esperando pela resposta.

Quantas vezes temos recorrido a Deus suplicando por Sua intervenção em situações que nos afligem?

Com que frequência temos clamado ao Senhor por nossas necessidades mais urgentes?

E temos sabido esperar a resposta?

Temos tido paciência para que tudo aconteça no tempo de Deus?

Muitas vezes pedimos algo a Deus, tornamos a pedir no dia seguinte, insistimos em um dia mais e, se a resposta

não veio na velocidade que desejávamos, paramos de orar e até esquecemos daquela necessidade.

Deixamos de perseverar na fé e perdemos a bênção que Deus tinha preparado para nós simplesmente porque agimos como se não a quiséssemos mais.

O segredo de uma vida abençoada diante de Deus consiste em confiar sempre que Ele o fará.

Pode demorar um dia, um ano, dez anos... mas continuaremos crendo que no tempo certo e da forma correta "Ele nos atenderá."

Se você tem colocado no altar de Deus a conversão de uma pessoa querida, se está aguardando a realização de um grande sonho, se está orando há muito tempo por algo que tornará sua vida bem melhor, não desanime... confie... espere e sua bênção chegará e não tardará, pois estamos no colo de JESUS!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Arcebispo avisa de “descontentamento social” como consequência de decisão de tribunal britânico contra conselheiro cristão

Peter J. Smith
 
LONDRES, Inglaterra, 30 de abril de 2010 (Notícias Pró-Família) — O confronto entre cristãos e o Estado se intensificou, com um tribunal da Inglaterra agora tendo sustentado a demissão de um psicólogo cristão que se recusou a dar conselho sobre intimidade sexual para casais homossexuais — uma decisão que o ex-arcebispo de Canterbury, Lorde Carey, denunciou como prelúdio para o “descontentamento social” entre cristãos e o governo laico.
Gary McFarlane, de 48 anos, um advogado de Bristol, pai de dois filhos, e evangélico, tinha trabalhado num emprego de tempo parcial como conselheiro psicológico na organização Relate por cinco anos. Durante esse tempo, ele deu conselho para casais homossexuais que estavam resolvendo problemas básicos de relacionamento. Contudo, ele foi demitido de seu emprego em 2008 quando foi habilitado como conselheiro psicológico, pois ele disse que não poderia dar conselho sobre intimidade homossexual, já que isso violava sua consciência e convicções.
McFarlane tentou sem êxito desafiar a decisão de Relate de despedi-lo num tribunal de causas trabalhistas, argumentando que eles deveriam ter incorporado suas convicções religiosas. Ele então recorreu ao Tribunal de Apelação da Inglaterra pedindo permissão para desafiar a decisão do tribunal.
No entanto, Lorde Juiz John LawsMcFarlane Laws deixou claro que o tribunal não via a legislação protegendo a consciência individual como justificável, chamando-a uma posição irracional que “é também polêmica, volúvel e arbitrária”.
“A concessão de qualquer proteçãoLaws “Numa constituição livre tal como a nossa deve-se fazer uma importante distinção entre a proteção legal do direito de ter e expressar uma convicção e a proteção legal da essência ou conteúdo dessa convicção”, decidiu o juiz. Laws “A lei de uma teocracia é ditada sem opção para o povo, não feita por seus juízes e governos”, escreveu Laws. “A consciência individual é livre para aceitar tal lei ditada, mas o Estado, se seu povo tiver de ser livre, tem o dever fatigante de pensar por si”.
Gary McFarlane lamentou a decisão dizendo: “Tenho a capacidade de dar serviços de aconselhamento para casais de mesmo sexo. Deveria haver concessões levadas em consideração pelas quais indivíduos como eu possam realmente evitar contradizer seus princípios cristãos defendidos com firmeza”.
Lorde Carey atacou a lei, dizendo que o fato de que líderes da Igreja da Inglaterra e outras religiões têm se sentido compelidos a intervir em casos de tribunais envolvendo discriminação contra cristãos e seus pontos de vista “mostra que um futuro de descontentamento social” está vindo para o Reino Unido.
“Evidentemente, a demissão de um cristão sincero de um emprego é apenas um passo curto para barrar a contratação de qualquer cristão”, disse Carey.
Carey denunciou o veredicto, dizendo que “continua uma tendência por parte dos tribunais de minimizar o direito de crentes religiosos de manifestarem sua fé no que se tornou uma colisão profundamente desagradável de direitos humanos”.
“A descrição de fé religiosa em relação à ética sexual como ‘discriminatória’ é bruta e revela uma falta de sensibilidade para com a convicção religiosa”, ele continuou.
“A comparação de um cristão, de fato, com um ‘fanático’ (por exemplo, uma pessoa com uma aversão irracional a homossexuais) exige mais questionamentos. É evidência adicional de uma atitude zombeteira para com o Cristianismo. Contudo, o arcebispo também disse que a decisão de Laws suprimia o pluralismo britânico, em vez de incentivá-lo, pois o Estado está impondo valores seculares, em vez de adotar uma posição neutra que permitiria que todos os indivíduos de todas as religiões vivessem suas convicções livremente.
“Essa decisão está proclamando um Estado ‘secular’, em vez de um Estado ‘neutro’. E embora por um lado a decisão busque proteger o direito de crentes religiosos de ter e expressar sua fé, por outro tira esses mesmos direitos. Diz que a demissão de crentes religiosos em recentes casos não era uma negação de seus direitos, muito embora convicções religiosas não possam ser separadas de sua expressão em todas as áreas da vida do crente. Estranhamente, o juiz não lida com o argumento de que direitos têm de ser sustentados na balança e ele evidentemente está indiferente ao fato de que os crentes religiosos são negativamente afetados por essa decisão e outras”.
A negação dos direitos dos cristãos no Reino Unido continua rapidamente sob as leis anti-discriminação introduzidas pelo governo trabalhista. Nos vários anos passados numerosos relatos de cristãos perdendo seus empregos ou até mesmo sendo presosdiscurso “Finest Hour” de Winston Churchill da 2ª Guerra Mundial.
O famoso primeiro ministro britânico havia unificado o povo britânico às vésperas da Batalha da Bretanha em junho de 1940 dizendo: “A sobrevivência da civilização cristã depende desta batalha”. Ele avisou que se eles fracassem, “tudo o que temos conhecido e amado afundará no abismo de uma nova Era das Trevas, mais sinistra e talvez mais prolongada, pelas luzes da ciência pervertida”.
Veja a cobertura relacionada de LifeSiteNews.com:
British Supreme Court Rejects Case of Marriage Registrar Forced to Perform Gay Ceremonies

http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/mar/10031001.html
U.K. Police Constable Fights Backagainst Pro-Homosexual Policeover Discrimination http://www.lifesitenews.com/ldn/2008/jul/08072215.html

UK Christian Charity May notRetain All-Christian Hiring Policy http://www.lifesitenews.com/ldn/2008/may/08052611.html

Christian Couple Forced to Sellafter being Cleared ofReligious Discrimination Charges http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/apr/10040102.html

UK: Religious Schools May NotTeach Christian Sexual Morals “As ifThey Were Objectively True” 
lifesitenews.com/ldn/2007/mar/07030504.html

UK Evangelicals Ponder “Violent Revolution” in Light of GrowingPersecution
http://www.lifesitenews.com/ldn/2006/nov/06110907.html

raduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10043007
 

Copyright © LifeSiteNews.com. Este texto está sob a licença de CreativeCommons Attribution-No Derivatives. Você pode republicar este artigo ou partes dele sem solicitar permissão, contanto que o conteúdo não seja alterado e seja claramente atribuído a “Notícias Pró-Família”. Qualquer site que publique textos completos ou grandes partes de artigos de Notícias Pró-Família ou LifeSiteNews.com em português tem a obrigação adicional de incluir um link ativo para “NoticiasProFamilia.blogspot.com”. O link não é exigido para citações. A republicação de artigos de Notícias Pró-Família o LifeSiteNews.com que são originários de outras fontes está sujeita às condições dessas fontes. rejeitou o pedido de numa decisão estridente que argumentava que a lei não tinha responsabilidade nenhuma de proteger a expressão de consciência ou a convicção religiosa do indivíduo. legal de preferência a uma posição moral firme particular na base só de que é sustentada pelos adeptos de uma religião particular, por mais longa que seja sua tradição, por maior que seja sua cultura, é profundamente imoral”, disse em sua decisão. disse que se a lei criasse isenções especiais para adeptos de uma convicção, então levaria a uma negação de direitos para o resto dos membros da sociedade, e levaria à “teocracia, que é inevitavelmente autocrática”. e seus valores”. simplesmente por expressarem suas convicções morais cristãs têm se tornado públicos — casos que parecem chocantes à luz do aniversário de 70 anos este ano do famoso Force Hotel Anti-Christian

quarta-feira, 19 de maio de 2010

CORAGEM !

Pratique o bem sem cessar e sem desanimar.
Foi para isso que você veio à vida, nos planos de DEUS.
Não seja daqueles que ao primeiro ato de injustiça, de incompreensão ou à primeira manifestação de ingratidão, deixam de lado o bem que começaram a praticar, abandonam a instituição social que se propuseram ajudar.
Prossiga na prática do bem, a despeito dessas desilusões que surgem a cada dia. 
É por causa delas mesmo que você não vai desistir.
Afinal, o bem que você pratica no meio dos homens é endereçado à Glória de DEUS, não é!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

De ultima hora - Retirado do Blog do Júlio Severo

Cristãos, juristas e ONGs gays divergem sobre união civil gay na Câmara dos Deputados

Um debate bastante polarizado dominou o clima da audiência pública sobre o Estatuto das Famílias na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) nesta quarta-feira. O Estatuto engloba diversos projetos de lei (PL 674/07 e 2285/07, entre outros) e, em alguns deles, existe a regulamentação da união entre pessoas do mesmo sexo e da adoção feita por esses casais.
Críticos e defensores da união civil de homossexuais colocaram seus argumentos diante do plenário lotado, onde evangélicos contrários à união de pessoas do mesmo sexo estavam em maioria.
Para tentar chegar a um acordo, o presidente da CCJ e relator do Estatuto das Famílias, deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), disse que diante de tantas diferenças e dúvidas, vai tentar encontrar um meio termo.
Para o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Toni Reis, não se trata de casamento, mas sim de garantir direitos civis. “Envolve essa questão da herança, de planos de saúde, de adoção. Nós queremos nem menos nem mais, queremos direitos iguais. Nós não queremos é o casamento, nesse momento não é a nossa pretensão. O que nós queremos são os direitos civis”, diz Toni.
Toni Reis citou declarações das organizações das Nações Unidas (ONU) e dos Estados Americanos (OEA) para defender o direito ao reconhecimento da união civil e da adoção entre pessoas do mesmo sexo. Ele destacou que o Governo Lula também apoia a reivindicação e mencionou o programa Brasil sem Homofobia, coordenado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. “O Brasil é um Estado laico e queremos o que a Constituição preconiza, direitos civis”, argumentou.
O pastor da Assembleia de Deus Silas Malafaia afirmou que conceder os diretos civis é a porta para depois aprovarem o casamento. Ele defendeu que a família é o homem, a mulher e a prole, sendo que a própria Constituição defende esse desenho familiar. Malafaia trouxe o debate para o contexto político das eleições presidenciais.

“Eu ouvi os homossexuais fazerem aqui pronunciamentos dizendo que o presidente os indicou para a ONU, que o presidente os apoia totalmente, então nós evangélicos, que representamos 25% da população, temos que pensar muito bem em quem vamos votar para presidente da República”, avisou.
Malafaia questionou se outros comportamentos poderiam, futuramente, virar lei. “Então vamos liberar relações com cachorro, vamos liberar com cadáveres, isso também não é um comportamento?” O pastor foi muito aplaudido durante sua exposição.
Na mesma linha crítica, o pastor da Igreja Assembleia de Deus Abner Ferreira afirmou que o Estatuto das Famílias seria, na verdade, o Estatuto da Desconstrução da Família. Segundo ele, ao admitir a união de pessoas do mesmo sexo, a proposta pretende destruir o padrão da família natural, em vez de protegê-la. Ele disse que todas as outras formas de família são incompletas e que toda manobra contrária à família natural deve ser rejeitada.
Divulgação: www.juliosevero.com
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quarta-feira, 12 de maio de 2010

DEUS NUNCA ERRA!

Um rei que não acreditava na bondade de DEUS. Tinha um servo que em todas as situações lhe dizia: Meu rei, não desanime porque tudo que Deus faz é perfeito, Ele não erra!
Um dia eles saíram para caçar e uma fera atacou o rei. O seu servo conseguiu matar o animal, mas não pôde evitar que sua majestade perdesse um dedo da mão.
Furioso e sem mostrar gratidão por ter sido salvo, o nobre disse: Deus é bom? Se Ele fosse bom eu não teria sido atacado e perdido o meu dedo.
O servo apenas respondeu: Meu Rei, apesar de todas essas coisas, só posso dizer-lhe que Deus é bom; e ele sabe o porquê de todas as coisas.
O que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra! Indignado com a resposta, o rei mandou prender o seu servo. Tempos depois, saiu para uma outra caçada e foi capturado por selvagens que faziam sacrifícios humanos.
Já no altar, prontos para sacrificar o nobre, os selvagens perceberam que a vítima não tinha um dos dedos e soltaram-no: ele não era perfeito para ser oferecido aos deuses.
Ao voltar para o palácio, mandou soltar o seu servo e recebeu-o muito afetuosamente. Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Escapei de ser sacrificado pelos selvagens, justamente por não ter um dedo! Mas tenho uma dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você, que tanto o defende, fosse preso?
Meu rei, se eu tivesse ido com o senhor nessa caçada, teria sido sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum. Por isso, lembre-se: tudo o que Deus faz é perfeito.
Ele nunca erra! Muitas vezes nos queixamos da vida e das coisas aparentemente ruins que nos acontecem, esquecendo-nos que nada é por acaso e que tudo tem um propósito. Toda a manhã ofereça seu dia a Deus.
Peça para Deus inspirar os seus pensamentos, guiar os seus atos, apaziguar os seus sentimentos. E nada tema, pois DEUS NUNCA ERRA!!!
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