// Estar com Deus: dezembro 2015

sábado, 26 de dezembro de 2015

BEM VINDO 2016!

O ano de 2015 está passando. Coisas boas e ruins aconteceram para todos. Alguns perderam, outros ganharam, enfim, mais um ano que passa!

Entra ano, sai ano, o homem conquista cada vez mais novas tecnologias, novos comportamentos e cada vez mais se pergunta: Qual o seu verdadeiro significado nesta terra?

Todos nós, homens e mulheres deste século, fazemos parte e absorvemos resultados de experiências de uma sociedade marcada pela violência, discriminação, preconceito, crise social, política, religiosa e com isto sempre vem a pergunta: O que está de fato acontecendo? Como resolver esta situação?

Cada pessoa busca a solução que lhe parece mais acertada. Alguns correm atrás da tecnologia, outros buscam no dinheiro a saída para as dificuldades, outros procuram a solução num Deus "mágico" que age através de milagres da forma mais rápida possível.

Para muitos, e enquadra-se também os cristãos, a Palavra de Deus é hoje, apenas mais uma "palavra" e não raro, nem sequer tão pertinente como outras que disputam a atenção, o compromisso e a fé dos homens e mulheres deste tempo.

Neste dia a dia racional, o homem se esquece que é "capaz" de Deus.
O desejo de Deus é um sentimento inscrito no coração do homem, porque o homem foi criado por Deus e para Deus. Deus não cessa de atrair o homem para Si e só em Deus é que o homem encontra a verdade e a felicidade que procura sem descanso.

Precisamos Buscar a paz e desejar a perfeição. Poderíamos ter muita paz, se não nos quiséssemos ocupar do que os outros dizem ou fazem e que nada tem a ver conosco, que não pertencem ao nosso cuidado. Como pode ficar em paz por muito tempo aquele que se intromete em negócios alheios, que busca relações exteriores, que raras vezes e mal se recolhe interiormente? Bem-aventurados os simples, porque hão de ter muita paz!

Nós, porém, nos ocupamos demasiadamente das próprias paixões e cuidados com excesso das coisas transitórias. A falta de perdão, a cobiça, a soberba, a necessidade de poder, a rejeição do próximo o sentimento de ficar inferior perante uma pessoa, o saber dizer "não sei" são problemas sérios que possuímos hoje enraizado nas nossas vidas. É raro vencermos um vício perfeitamente; não nos inflamamos no desejo de progredir cada dia; daí a frieza e a tristeza que adquirimos.

Se estivéssemos perfeitamente mortos a nós mesmos e interiormente desimpedidos, poderíamos criar gosto pelas coisas divinas e algo experimentar das doçuras da celeste contemplação. O que principalmente e mais nos impede é o não estarmos ainda livres das nossas paixões e concupi
scências, nem nos esforçamos por trilhar o caminho perfeito dos santos. Basta um pequeno contratempo para nos deixarmos abater e voltarmos a procurar consolações humanas.


Se nos esforçássemos por ficar firmes no combate, como soldados valentes, o auxílio de Deus não nos faltaria. Ele está sempre pronto a auxiliar e procura nos oferecer ocasiões de vitória e por isso está sempre preparado a ajudar aqueles que realmente confiam na sua graça.

Pois dar somente atenção às práticas exteriores não leva ninguém muito longe. Este tipo de fervor, dura muito pouco. Metamos, pois, o machado à raiz, para que fiquemos purificados das coisas que não nos levam a nada e usufruamos a paz interior. Se cada ano extirpássemos um só vício em breve seríamos perfeitos. 

Mas agora, pelo contrário, muitas vezes experimentamos que éramos melhores, e nossa vida mais pura, no princípio da nossa conversão que depois de muitos anos de profissão.

O nosso fervor e aproveitamento deveriam crescer, cada dia; mas, agora, considera-se grande coisa poder alguém conservar parte do primitivo fervor. Se no princípio fizéramos algum esforço, tudo poderíamos, em seguida, fazer com facilidade e gosto. 

Custoso é deixar nossos costumes; mais custoso, porém, contrariar a própria vontade. Mas se não vencermos obstáculos pequenos e leves, como venceremos os maiores?

Precisamos resistir o brotar das coisas ruins que querem estar conosco para evitarmos que as dificuldades cresçam cada vez mais. Mas como resolver este problema? Como ter a verdadeira Paz, perdoar as pessoas que me fizeram algo que eu não gostei, pedir perdão as pessoas que eu sem querer ou propositadamente magoei, como mudar isto?

Eu aposto e creio nesta solução: acolher e viver verdadeiramente a Palavra de Deus que é o caminho para recolocar no lugar próprio, o centro da vida do cristão. A palavra de Deus não é um depósito inerte, é uma palavra "viva", eficaz e mais penetrante que uma lâmina de uma espada, ou um projétil de uma arma.

A Palavra é um veículo de comunicação do próprio Deus que:
  • Fala e revela um designo de salvação;
  • É uma força que desperta e alimenta a nossa fé;
  • Transforma o coração daqueles que a acolhem e crem;
  • Orienta o agir humano, porque é "adequada para ensinar, refutar, corrigir e educar na Justiça".

A palavra de Deus é criadora de comunhão. Ela é na verdade, o próprio Cristo, Palavra encarnada como fala em (Jo 1,14). "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.". Através da Bíblia, livro da revelação, encontramos a luz para caminhar com serenidade, assumindo os compromissos que nos são propostos diante dos apelos de nossa realidade. Com certeza, a leitura atenta da Palavra de Deus, nos posicionará na trilha certa para atingirmos a meta para qual Deus nos chama. 


O sonho de Deus para a humanidade que ser revelado através desta palavra. Ela foi vivida e transmitida por gerações. Sendo assim, lendo e meditando nesta palavra, teremos a sabedoria e a força para transformarmos nossas vidas, a vida das comunidades e a vida da sociedade, uma vez que esta palavra, quando lida e meditada trazendo-a aos fatos e problemas da realidade em que vivemos, tem o dom de projetar sabedoria e luz nas situações mais adversas além de indicar caminhos para esclarecer e fazer surgir a solução dos problemas que passamos em nossas vidas.

Com isto veríamos a paz e a alegria que causaríamos aos outros se seguíssemos aos ensinamentos de Jesus e procurando sempre andar nos seus caminhos. Eu creio que nos empenharíamos muito mais para o crescimento espiritual.

Que o ano de 2016 seja um ano de muita PAZ, que as pessoas sintam o amor de Deus em suas vidas e propaguem este amor aos outros. 2016 será um ano próspero, muito melhor do que foi o ano de 2015.

Adeus ano velho, Feliz ano novo, são os meus votos e de minha Família a todos.

"Christo nihil praeponere - a nada dar mais valor que a Cristo"

sábado, 19 de dezembro de 2015

O que pensar dos dias difíceis, nas vésperas da chegada do Natal?

Prezados em Cristo.
Recebi recentemente uma carta de um Padre, o Pe. Rodrigo Hurtado que faz parte dos Legionários de Cristo.

Eu estava muito abatido com as coisas que estavam acontecendo esta semana comigo, inclusive minha arritmia cardíaca voltou novamente. É o meu termômetro que algo está ficando errado e eu preciso descansar urgente!

Realizei uma resenha de sua carta, pois achei interessante a sua mensagem, e vi que Cristo como sempre, estava no comando das coisas e que eu tinha que ficar tranquilo, pois ele não havia me abandonado. Então estou compartilhando com vocês.

Ele começa questionando se alguma vez, a gente teve um desses dias e que tudo deu errado? Ao contrário do que você tinha planejado? Um desses dias quando você pensa: “deveria ter ficado na cama”? Eu tive um desses dias, mais especificamente esta semana.
Ele relata que passou por muitos problemas neste dia, tais como multas de transito, ficou mal por causa de alguma coisa que comeu no almoço, seu carro quebrou, enfim um daqueles dias.
Então ele chega na sua casa pela noite e o mesmo só queria ter um momento tranquilo e não falar com mais ninguém.

Como reagimos quando as coisas que não terminam do jeito que queríamos? Inclusive, poderia ser mais que um dia ruim. Como reagimos quando nossos planos de vida mudam totalmente.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

10 mandamentos do Bom Teólogo

Todo bom teólogo seguirá e entenderá esses mandamentos à risca.


1. Não tente explicar o inexplicável (Há questões que são para somente crer, não para explicar.)

2. Evite concentrar-se em especulações ou discussões em questões secundárias que não levam ninguém ao céu ou impedem de ir ao inferno (Isso é perda de tempo precioso que poderia estar sendo investido em outras questões edificantes para a Igreja, e mais, muitos por causa dessas discussões teológicas infindáveis perderam amigos e fizeram inimigos.)

3. Aprenda a dizer: “Não Sei”. (Se você não sabe, não enrole.)

4. Domine o vocabulário teológico, leia muitos livros teológicos, continue fazendo cursos, se aperfeiçoando, estude, estude, estude.

5. Não esqueça de seu momento com Deus, ore muito, leia muito a Bíblia

6. Duvide de suas dúvidas (seja um pesquisador constante, vá atrás, não se contente com as dúvidas)

7. Lembre-se que os motivos que unem os crentes são maiores do que os que os afastam (Enfatize as harmonias, as semelhanças e não os conflitos. Com exceção da apologética cristã que é útil e bíblica e milita contra heresias e seitas pseudo cristãs, não fique a criticar essa ou aquela denominação cristã por que seguem uma linha teológica diferente da sua. Seja sábio, teologia não é pra isso.)

8. Lembre que o teu conhecimento teológico deve servir para levar a salvação aos perdidos e a edificação aos salvos e não para constranger ou humilhar teus irmãos (Você estudou para ser um melhor servo, não para ser senhor da razão. Às vezes, mesmo estando certo, o melhor é ficar calado para em uma oportunidade mais edificante argumentar e até mesmo, abençoar os opositores)

9. Pregue e ensine com fervor e autoridade suas certezas e convicções e jamais as suas dúvidas (quando prega ou ensina uma questão ou tema que não possui convicção ou opinião formada, apenas causa confusão em quem o ouve)

10. Não use a teologia como vaidade ou engrandecimento pessoal, use-a para edificação do Corpo de Cristo (lembre-se que deve servir e não ser servido).

Simples assim.

O bom teólogo entende bem isso. O mau teólogo considera isso um ultraje.

O que voce pensa disso?

Deus o abençoe.

Pr. Magdiel Anselmo

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Reflexão do Livro de São Mateus; Cap. 13, Versos 1 até 9

Hoje, vamos refletir sobre Mateus 13, 1-9.

Jesus começa a ensinar por meio de parábolas.

Então perguntamos: o que de fato é necessário para que possamos entender as parábolas de Jesus? Para respondermos a esta pergunta, precisamos fazer outra: Por que Jesus ensina em parábolas?

Respondendo a esta pergunta entendemos o significado da ação de Jesus em ensinar em parábolas.

A parábola parte de uma situação da vida para mostrar os valores do Evangelho e isso nos mostra que os valores evangélicos são para serem vividos e não simplesmente entendidos.

Portanto, não é quem teoriza a fé que entende as parábolas, mas quem vive a fé.

O que é necessário para entender as parábolas de Jesus? A resposta é: unir a fé à vida.
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