Vivemos num ciclo.
Este ciclo se comporta de acordo
com a sociedade e com a sua vida monótona, com as coisas do dia a dia.
Passamos por fases na nossa vida,
Infância, Adolescência, e por fim nos tornamos adultos.
Neste processo, fazemos coisas
rotineiras, tipo, quando crianças, nos acordamos cedo, tomamos nosso café e vamos
para a escola. De volta, ao nosso horário de almoço, fazemos as nossas
refeições descansamos, estudamos e assim seguimos os nossos dias.
Quando adultos instruídos e
formados, sabemos que precisamos trabalhar, crescer profissionalmente, assumir
as nossas responsabilidades e dentre outras coisas, nos divertir.
Neste processo todo, criamos em nós
um senso crítico, uma espécie de termômetro e relógio que começa a nos orientar
para as coisas que devemos fazer.
Então, fechamos um ciclo, um ciclo
que se não tomarmos cuidado, pode ser vicioso.
Acordamos, trabalhamos,
interagimos, almoçamos, interagimos, trabalhamos, e por fim, interagimos e nos
divertimos. No final, no outro dia recomeçarmos tudo novamente.
Como em uma indústria, cria-se um
modelo de produção, totalmente viciado e metódico, passando assim por anos e
anos.
Porém, cabe aqui salientar que a
nossa educação, o nosso conhecimento, nos cria portas para mudarmos estes
conceitos.
Somos seres livres, pensantes,
criaturas de Deus, que tem afinidades, dons e pensamentos.
Não podemos nos ater a educação
massiva de hoje, que começa a inflar em nós, e principalmente em nossos jovens,
bobagens e imagens que simplesmente trocam todos os valores morais e sociais.
Precisamos de cultura, precisamos
de educação.
Poderíamos muito bem, trazer
programas educativos, que adicionam alguma coisa ao nosso intelecto. Programas educacionais,
do tipo tele-curso segundo grau, para horários nobres, e não as primeiras horas
da manhã onde ninguém esta assistindo, a não ser aquele trabalhador que tem que
madrugar para poder chegar ao seu trabalho e necessita verdadeiramente daquela
informação para aumentar o seu status em sua escalada de vida, ou as pessoas,
desempregadas, desiludidas ou desamparadas, que ficam acordadas a noite,
completamente sem nexo, esperando que aconteça alguma coisa em suas vidas.
Poderíamos colocar programas mais
educativos em nossos meios de comunicação, ao invés de programas loucos que
falam sobre fofocas de celebridades, destruição de sociedades, guerras,
massacres, etc.
Devemos trocar estes programas sem
conteúdo, que incitam sexo, roubo, são difamadores, produzem noticias
sensacionalistas que geram dúvidas e críticas da opinião pública e se preocupam
apenas com uma coisa, gerar IBOPE, por programas mais inteligentes.
A maioria dos programas de hoje,
demonstram apenas as coisas ruins do dia a dia, noticias drásticas e cruéis para
os olhos de uma sociedade.
Com isto, a sociedade pensa cada
vez mais em vingança, se esquece de analisar o contexto social, político e
humano o que está acontecendo verdadeiramente.
É mais fácil condenar alguém para
a morte do que pensar realmente o que está acontecendo com a nossa sociedade.
O Brasil, por se tratar de um país
com baixo índice de educação, estes falsos programas iludem as pessoas e criam
fantasias nas mesmas, tirando os seus sonhos reais, criando fantasias inalcançáveis,
e principalmente, destruindo as conquistas das nossas realizações.
Precisamos mudar, precisamos
crescer, precisamos ter certeza de que o nosso ciclo vai mudar. Na hora do
trabalho, trabalho árduo, justo, compensador e saudável. Na hora do
divertimento, divertimento saudável, e na hora de aprendermos, educação e
cultura sadia. Enfim aprimorar a política de qualidade de vida, tratando as pessoas
como elas devem ser tratadas.
Por último, precisamos também, repensar
a pressão social moderna do individualismo e do crescimento próprio, que cria a
exclusão dos menos afortunados, resultando aos mesmos, indignação, responsabilidade
social afetada, e inferioridade na sociedade.
Precisamos mudar este quadro, precisamos
de educação e de discernimento do que realmente estamos fazendo nesta nossa
sociedade.
Talvez, em próximo artigo, eu
fale mais sobre as causas do individualismo moderno, de onde podemos tirar que o espetáculo não pode parar!
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