// Estar com Deus: agosto 2010

terça-feira, 31 de agosto de 2010

O sorriso de Maquiavel

R. B. Marques
Cristão, neurocientista, educador, psicanalista clínico

A notícia veiculada no Estadão sobre o manifesto de Dilma, candidata do PT à presidência da República, para "acalmar o povo de Deus", exige de nós reflexão e posicionamento.

Observem como Dilma faz promessas aos cristãos, promessas que, obviamente, não pretende cumprir. A prova é que as mesmas vão de encontro ao Plano de Governo dela e do PT, vão de encontro às propostas clássicas imorais e anticristãs defendidas pelo PT (a quem ela serve), vão de encontro ao PNDH que ela e Lula promoveram, e assim por diante.

Serra tem feito mais ou menos o mesmo. Contudo, embora também não confie nele e não o queira como presidente, Serra ainda não tem sua imagem tão associada a ideologias por demais perigosas para os cristãos. Mesmo assim, não o imagino liderando a nação, assim como não confio mais em Lula, em quem votei e até defendi por algum tempo.

Só quem é ignorante ou tem memória curta ignora que, na História antiga e recente, uma estratégia muito conhecida (e eficiente) de se chegar legitimamente ao poder é fazer acordos com adversários ideológicos, prometendo, em troca de apoio ou mesmo de silêncio, não persegui-los, não lhes criar problemas, etc. No entanto, depois de eleito democraticamente, o maquiavélico que fez o acordo descumpre-o, num ato golpista.

Não quero comparar, jamais, Dilma, ou quem quer que seja, a Hitler. Contudo, precisamos ser inteligentes para aprendermos a desconfiar de acordos e promessas de campanha, percebendo, inclusive, que déspotas malignos como Hitler chegaram ao poder através do voto, negociando com adversários, fazendo acordos e promessas. Uma vez no poder, manipulou informações, forjou evidências, distorceu acontecimentos e, assim, conseguiu eliminar, jeitosa mas violentamente, todos os adversários; instalou uma perseguição feroz (inicialmente bem camuflada) a qualquer voz que enfrentasse sua ideologia e de seu partido; colocou amigos contra amigos, vizinhos contra vizinhos, filhos contra pais, estimulando a denúncia, gerando um cenário em que as pessoas se vingavam de seus desafetos denunciando-os falsamente ao Estado, acusando-os de crimes que jamais cometeram; e, claro, conquistou o apoio das massas oferecendo, a um povo sofrido com a 1ª guerra, emprego, retomada do crescimento, prosperidade, esperança, honra... Com isso, todo mundo passou a confiar no que quer que ele dissesse ou fizesse. Nos bastidores, porém, instalava-se um Estado fortemente ideológico, de controle social, que criminalizou a opinião, perseguiu os desafetos, matou os que o ameaçavam... 

É evidente, porém, que qualquer semelhança é mera coindicência. Não obstante, não nos custa sermos mais desconfiados.

Entre tantas outras aberrações ideológicas, o PT, e a própria Dilma, têm histórico de apoio a ditaduras, a censura de imprensa (somente quando esta os critica), a anular a anistia (somente do lado dos que se opuseram às tentativas de golpe comunista armado), ao aborto amplo e irrestrito, à promoção da libertinagem sexual, à indução ao homossexualismo, à perseguição à ala de cristãos que ousam manter-se fiéis ao que Deus ensina nas Escrituras, e tanto mais. 

Agora, temos o controle estatal chegando aos lares, usando, como sempre, algo bom — que é proteger as crianças e adolescentes de abusos e violência — para implantar algo mau — que é intervir na educação dos filhos e proibir pais de dar simples palmadas nos filhos, ameaçando-os de prisão por fazerem algo que a Bíblia recomenda, sem considerar as ressalvas e os contextos.

Apesar de acontecer num país que se pensa democrático, apenas porque votamos e — ainda — damos nossas opiniões nas rodas de amigos, a verdade é que se trata de um típico aparelhamento de controle ideológico e de comportamento somente visto em ditaduras grotescas do nível do nazismo, do stalinismo e do maoísmo, assim como em ditaduras capitalistas veladas. 

O interesse, é claro, não é impedir a palmada, mas sim usar argumentos como esse para calar e tirar do caminho aqueles que, por convicção intelectual e espiritual, podem ameaçar esse tipo de ditadura: os cristãos, que, historicamente, são os guardiões das liberdades. (Observação: favor não confundir cristãos com as religiões institucionalizadas, que em muito se assemelharam às piores ditaduras comunistas e fascistas). 

Especialistas já alertam: além de uma palmadinha não fazer mal nenhum (o que é diferente de espancamentos, por exemplo, que já eram denunciados e tratados dentro das leis já vigentes), com a "lei da palmada" surgirá um clima inadministrável, em que pessoas se sentirão tentadas a prejudicar outras de quem elas não gostam por algum motivo, apenas denunciando-as ao poder público. Imagine o Conselho Tutelar invadindo sua casa e tomando a guarda de seus filhos, e você sendo preso e processado, só porque uma vizinha sua, que zangou-se com sua recusa em cortar a árvore que derruba folhas no quintal dela, lhe denunciou por "violência doméstica"... Uma outra pessoa da rua pode até testemunhar contra você, apenas por ter ouvido, por exemplo, um filho seu chorar, um dia, e entendeu que você agride suas crianças...

É de assustar como autoridades por nós eleitas para nos representar, e sustentadas com nosso dinheiro, podem chegar a esse nível de estupidez; pior, é de assustar como tantas pessoas tidas como "inteligentes", inclusive alguns profissionais da mente e da saúde, chegam ao ponto de apoiar uma lei absurda como essa; e mais grave ainda é observar como uma população inteira parece ignorar o perigo de se fazer de cega, surda e muda diante da escalada crescente de estratégias de controle social que nos tornarão, a todos, reféns dos interesses específicos de um grupo.

Entretanto, como diz o livro de Eclesiastes: "nada de novo sob o sol". Estratégias como essas aqui mencionadas, de conquista astuta e ardilosa do poder, e consequente controle ideológico de todo um povo, já constavam dos escritos e conselhos do renascentista Maquiavel — embora alguns digam que ele fora "mal interpretado". Mas, se Maquiavel realmente pensou desse modo, fico imaginando-o se estivesse vendo o que hoje fazem tantos políticos - parece até que o ouço maliciosamente sorrindo...

Tudo bem, sei que me exponho em escrever sobre esse assunto, ainda mais nesse tom. Exponho-me, inclusive, ao risco de ser tido como paranóico, tratado como adepto da teoria da conspiração. Mas a questão é, gostemos ou não, que os fatos estão aí, e merecem, no mínimo, ser objeto de alerta e reflexão, antes que cada um tome sua decisão.

Fica aqui um pedido: em vez de apenas votar — ou não votar —, ore pelos candidatos. Ore por Dilma e pelo acordo que alguns evangélicos pensam que lhes assegurará alguma coisa. Ore por Lula, pelo governo deste país. Ore para que o contato com cristãos, interesseiro ou não, sirva como porta de entrada do verdadeiro evangelho no coração dos candidatos, especialmente Dilma e Serra, que estão firmando estes acordos. Ore para que o Espírito de Deus revele-se a eles, e o levem aos pés de Cristo Jesus.

Encerro recordando que, sabemos bem, perseguir e tentar calar os cristãos lembra-nos de perto o cumprimento de profecias bíblicas bastante claras que caracterizam a chegada dos últimos tempos. Sem esquecer que, junto, vem a tentativa de desacreditar as Escrituras, de colocar a opinião pública contra a Palavra de Deus, e até de forçar os cristãos a terem de escolher entre algumas leis de um país insano, e as leis de Deus reveladas na Bíblia. Esse é o cenário ideal que precede o advento do Anticristo, e estamos assistindo, com nossos próprios olhos, os passos sutis, porém cada vez mais expostos e ousados, do doutrinamento mental da sociedade, necessário à construção desse cenário.

A pergunta é: você está preparado para o que vem por aí?

Fonte: www.juliosevero.com

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Os pensadores - Michel Foucault



Michel Foucault (Pronúncia francesa:AFI: [miʃɛl fuko]); Poitiers, 15 de outubro de 1926 — Paris, 25 de junho de 1984) foi um importante filósofo e professor da cátedra de História dos Sistemas de Pensamento no Collège de France desde 1970 a 1984. Todo o seu trabalho foi desenvolvido em uma arqueologia do saber filosófico, da experiência literária e da análise do discurso. Seu trabalho também se concentrou sobre a relação entre poder e governamentalidade, e das práticas de subjetivação.

Em 1954, Foucault publicou seu primeiro livro, a "Doença mental e personalidade", um trabalho encomendado por Althusser. Rapidamente se tornou evidente que ele não estava interessado em uma carreira de professor, de modo que empreendeu um longo exílio da França. Porém, no mesmo ano, ele aceitou uma posição na Universidade de Uppsala, na Suécia como professor e conselheiro cultural, uma posição que foi arranjada para ele por George Dumézil, que mais tarde se tornou um amigo e mentor. Em 1958, ele saiu da Suécia para Varsóvia.

Foucault voltou à França, em 1960, para concluir a sua tese e uma posição em filosofia na Universidade de Clermont-Ferrand, a convite de Jules Vuillemin, diretor do departamento de filosofia. Foi colega de Michel Serres. Em 1961, doutorou-se com a tradução e uma introdução com notas sobre "Antropologia do ponto de vista pragmático", de Kant orientado por Jean Hyppolite. Sua tese intitulada "História da loucura na idade clássica", foi orientada por Georges Canguilhem . Filho de um médico, ele estava interessado na epistemologia da Medicina e publica nesta área, "Nascimento da clínica: uma arqueologia do saber médico", "Raymond Roussel", além de uma reedição de seu livro de 1954 (no âmbito de um novo título, "Doença e psicologia mental".

Na sequência da atribuição de Defert para a Tunísia, para o período de serviço militar, Foucault se mudou para lá também e tomou uma posição na Universidade de Túnis, em 1965. Em janeiro, ele foi nomeado para a Comissão para a reforma das universidades estabelecido pelo Ministro da Educação da época, Christian Fouchet, no entanto, um inquérito sobre a sua privacidade é apontado por alguns estudiosos como a causa de sua não-nomeação.

Em 1966 ele publicou As Palavras e as Coisas, que tem um enorme sucesso imediato. Ao mesmo tempo, a popularidade do estruturalismo está em seu auge, e Foucault rapidamente é agrupado com estudiosos e filósofos como Jacques Derrida, Claude Lévi-Strauss e Roland Barthes, então visto como a nova onda de pensadores contrários ao existencialismo desempenhado por Jean-Paul Sartre. Inúmeras discussões e entrevistas envolvendo Foucault são então colocadas em oposição ao humanismo e ao existencialismo, pelo estudo dos sistemas e estruturas. Foucault, logo se cansou do o rótulo de "estruturalista". O ano de 1966 é uma emoção sem igual na área de humanas: Lacan, Lévi-Strauss, Benveniste, Genette, Greimas, Dubrovsky, Todorov e Barthes publicam algumas das suas obras mais importantes.

Foucault ainda está em Túnis, durante os acontecimentos de maio de 1968, onde ele estava profundamente envolvido com a revolta estudantil na Tunísia, no mesmo ano. No outono de 1968, ele retornou à França e publicou "A arqueologia do saber", como uma resposta a seus críticos, em 1969.

Temas

Foucault é amplamente conhecido por suas críticas às instituições sociais, especialmente a psiquiatria, a medicina, as prisões, e por suas idéias e da evolução da história da sexualidade, as suas teorias gerais relativas à energia e à complexa relação entre poder e conhecimento, bem como para estudar a expressão do discurso em relação à história do pensamento ocidental, e têm sido amplamente discutido, a imagem da "morte do homem" anunciada em "As Palavras e Coisas", ou a idéia de subjetivação, reativado no interesse próprio de uma forma ainda problemática para a filosofia clássica do sujeito. Parece então que mais do que em análises da "identidade", por definição, estáticas e objetivada, Foucault centra-se na "vida" e nos diferentes processos de subjetivação.

Filiação Filosófica

Se seu trabalho é muitas vezes descrito como pós-moderno ou pós-estruturalista, por comentadores e críticos contemporâneos, ele foi mais frequentemente associado com o movimento estruturalista, especialmente nos primeiros anos após a publicação de "As Palavras e as Coisas". Inicialmente aceitou a filiação, posteriormente, ele marcou a sua distância à abordagem estruturalista, explicando que ao contrário desta última, não tinha adaptado uma abordagem formalista. Ele aceitou não ver o rótulo de pós-modernista aplicado ao seu trabalho, dizendo que preferia discutir como a definição de "modernidade" em si. Sua filiação intelectual pode estar relacionada ao modo como ele próprio definiu as funções do intelectual não garante certos valores, mas em questão de ver e dizer, seguindo um modelo de resposta intuitiva para o "intolerável .

As teorias sobre o saber, o poder e o sujeito romperam com as concepções modernas destes termos, motivo pelo qual é considerado por certos autores, contrariando a própria opinião de si mesmo, um pós-moderno. Os primeiros trabalhos (História da Loucura, O Nascimento da Clínica, As Palavras e as Coisas, A Arqueologia do Saber) seguem uma linha pós-estruturalista, o que não impede que seja considerado geralmente como um estruturalista devido a obras posteriores como Vigiar e Punir e A História da Sexualidade. Além desses livros, são publicadas hoje em dia transcrições de seus cursos realizados no Collège de France e inúmeras entrevistas, que auxiliam na introdução ao pensamento deste autor.

Michel Foucault é mais conhecido por ter destacado as formas de certas práticas das intituições em relação aos indivíduos. Ele destacou a grande semelhança nos modos de tratamento dado ou infligidos aos grandes grupos de indivíduos que constituem os limites do grupo social: os loucos, prisioneiros, alguns grupos de estrangeiros, soldados e crianças. Ele acredita que, em última análise, eles têm em comum a ser vistos com desconfiança e excluídos por uma regra em confinamento em instalações seguras, especializada, construída e organizada em modelos semelhantes (asilos, presídios, quartéis, escolas), inspirado no modelo monástico o que ele chamou de "instituição disciplinar".

História da Loucura

Michel Foucault procurou, na grande maioria das suas obras, abordar problemas concretos como a insanidade (, a prisão, a clínica ...); em um contexto muito específico geográfica e históricamente (a França, na Europa ou no Ocidente); (idade do clássica, do século XVIII, ou na grécia antiga, etc.). No entanto, suas observações ajudam a identificar os conceitos superiores a esses limites no tempo e no espaço. Elas conservam, assim, uma grande abrangência, tantos intelectuais - em uma variedade de áreas. Estuda a transferência, por exemplo, das técnicas de punição penal no final do século XVIII, sugerindo o surgimento de uma nova forma de subjetividade constituída pelo governo

Biopoder. Essa perspectiva histórica não tem mal. A Ontologia de Foucault é uma experiência, a prudência, um exercício sobre as paragens do nosso presente, o teste de nossos limites, o paciente como "a nossa impaciência pela liberdade", o que explica seu interesse foi o tema da relação entre o poder institucional e individual -, bem como alguma idéia de subjetivação. Esta Constituição estabelece o poder do conhecimento e, é por sua vez, fundada por eles: o conceito de "poder do conhecimento".

"Não há relação de poder sem constituição correlativa de um campo de conhecimento, ou que não pressupõe e constitui, ao mesmo tempo relações de poder ... Estes relatórios de "poder-saber" não estão a ser analisados a partir de um conhecimento sobre o que seria livre ou não do sistema de poder, mas em vez disso, devemos considerar que o sujeito sabe, os objetos são como os efeitos dessas implicações fundamentais do poder-saber ... "

Em defesa da sociedade

Nesta ontologia simultaneamente genealógicos e arqueológicos de revisão, o trabalho sobre problemas muito específicos são inseparáveis dos da "formações discursivas" (As palavras e as Coisas, A Arqueologia do Conhecimento e A Ordem dos discursos), como o significado de racismo, além de seus significados particularizados, é inseparável do advento das ciências humanas - que nos diz: "Temos de defender a sociedade" (1975-1976) [13 ].

O lema da Ordem do discurso - "Desafiando o nosso compromisso com a verdade, restituir ao discurso seu caráter de evento; finalmente eliminar a soberania do significante" - aplica-se também como uma advertência contra os perigos da psicologização bi problematização -- face do próprio relatório e do presente. Problematização não é a continuação da espécie ou origem, mas "bolsas de unificação, nós de totalização, processos, arquiteturas, sempre relativa, nas palavras de Gilles Deleuze em que Foucault foi, intelectualmente como embora, pessoalmente, fechar.

No segundo semestre de 1970, ele estava tão interessado no que parecia uma nova forma de exercício do poder (de vida), ele chamou de "biopoder" (um conceito tirado e desenvolvido por François Ewald Giorgio Agamben, Judith Revel e Antonio Negri, entre outros), indicando quando, não em torno da vida do século XVIII - apenas biológico, mas entendida como toda a vida: a de indivíduos e povos como a sexualidade, como afeta, alimentos como a saúde, a recreação como produtividade econômica - como entre os mecanismos de poder e se torna uma questão-chave para a política:

"O homem há milênios, permaneceu o que era para Aristóteles: um animal vivo, e mais capaz de existência política, o homem moderno é um animal cuja política coloca sua vida para estar vivo está em questão.

No início de 1980, em suas palestras no Colègge de France, do Governo da vida, Foucault inicia uma nova linha de investigação: os atos que o sujeito pode e deve operar livremente em si para chegar à verdade. Este novo eixo, o conhecimento do domínio irredutível de domínio e de poder, é chamado de "regime de verdade" e pode isolar a parte livre e decisão deliberada do sujeito na sua própria actividade. Os exercícios cristão ascético fornecem o primeiro campo de exploração desses sistemas na sua diferença com os exercícios ascéticos greco-romanos. Seu pensamento visa ligar em conjunto, sem confundí-las, estas três áreas: conhecimento, poder e discurso.

Sua obra, a partir da perspectiva do todo, aparece como uma vasta história dos limites estabelecidos no âmbito da empresa, que define o limite no qual um é louco, doente, criminal, desviante. As divisões internas da empresa têm uma história, fez a formação lenta e constantemente questionada, esses limites. Em ambos os lados dessas áreas de exclusão e inclusão irá fornecer "formas de subjetividade" diferente, e assim o assunto é uma concreção histórico e político, e não uma droga típica livre, como pretende a tradição e senso comum: não percebo a mim mesmo como os critérios que se formou pela história. O poder não é uma autoridade exercida sobre questões de direito, mas acima de tudo um poder imanente na sociedade, que se reflecte na produção de normas e valores.

O problema político é, portanto, aquele que investe sobre o corpo aparelhos de micropoder e, silenciosamente, inventam formas de dominação, mas que pode também oferecer a oportunidade para novas possibilidades de vida. "Não há relação de poder entre sujeitos livres", ele gostava de dizer. Assim, Foucault o utilitário em sua relação recíproca de docilidade, abre um vasto campo de considerações para além do utilitarismo, do lado da indústria, trabalho, produtividade, criatividade, autonomia, auto-governo.

"O problema de uma vez políticos, éticos, sociais e filosóficas que enfrentamos hoje não é para tentar libertar o indivíduo do Estado e suas instituições, mas libertar-nos, nós, Estado e do tipo de individualização que se refere. Temos que promover novas formas de subjetividade. " - O Sujeito eo Poder

Recebido no desejo de conhecer a hipótese repressiva para explicar as mudanças de atitudes e comportamento no campo da sexualidade, o ceticismo sobre a verdadeira extensão da liberação sexual, mas ainda atraídos pelos Estados Unidos (estada em Berkeley) e descobrindo novas formas relacionais que ele tem em suas últimas entrevistas, em relação à sua história de homossexualidade discutidos sexualidade (mas raramente a sua própria) e, mais genericamente, emocional e estabelecer tal seu nome, uma distinção entre o amor e a paixão que ele não teve tempo de explicar mais detalhadamente [15]. O problema do desejo e objecto de controle são o cerne da questão da subjetividade [16] desenvolvido pela então que alguns se permitem chamar o "segundo" Foucault, o de "cuidado de si (1984) emancipado o sistema disciplinar.

Foucault (1979) renega os modos tradicionais de analisar o poder e procura realizar suas análises não de forma dedutiva e sim indutiva, por isso passou a ter como objeto de análise não categorias superiores e abstratas de análise tal como questões do que é o poder, o que o origina e tantos outros elementos teóricos, voltando-se para elementos mais periféricos do sistema total, isto, é, passou-se a interessar-se pelos locais onde a lei é efetivada realmente. Hospitais psiquiátricos, forças policiais, etc, sãos os locais preferidos do pensador para a compreensão das forças reais em ação e as quais devemos realmente nos preocupar, compreender e buscar renovar constantemente.

Segundo este pensamento, devemos compreender que a lei é uma verdade "construída" de acordo com as necessidades do poder, em suma, do sistema econômico vigente, sistema, atualmente, preocupado principalmente com a produção de mais-valia econômica e mais-valia cultural, tal como explicado por Guattari (1993). O poder em qualquer sociedade precisa de um delimitação formal, precisa ser justificado de forma abstrata o suficiente para que seja introjetada psicologicamente, a nível macro social, como uma verdade a priori, universal. Desta necessidade, desenvolvem-se a regras do direito, surgindo, portanto, os elementos necessários para a produção, transmissão e oficialização de "verdades". "O poder precisa da produção de discursos de verdade (p.180), como diria Foucault (1979). O poder não é fechado, ele estabelece relações múltiplas de poder, caracterizando e constituindo o corpo social e, para que não desmorone, necessita de uma produção, acumulação, uma circulação e um funcionamento de um discurso sólido e convincente. "Somos obrigados pelo poder a produzir verdade", nos confessa o pensador, "somos obrigados ou condenados a confessar a verdade ou encontrá-la (…) Estamos submetidos à verdade também no sentido em que ela é a lei, e produz o discurso da verdade que decide, transmite e reproduz, pelo menos em parte, efeitos de poder (p.180)."

Pontos importantes

Para Foucault nos séculos XVIII e XIX, a população se torna um objeto de estudo e de gestão política. Passagem da norma da lei. Em uma sociedade centrada sobre a lei mudou para uma empresa de gestão com foco no padrão. Esta é uma conseqüência da grande revolução liberal.

Conceito de micro-geração de forças discurso para controlar quem está na norma ou não.

Conceito de biopoder: o poder de morrer e deixar viver foi substituído pelo biopoder que é Viver e deixar morrer, do estado de bem-estar: segurança social, seguros, etc.).

Figura do panóptico (prisão projeto arquitetônico inventado por Bentham e destinada a garantir que todos os prisioneiros podem ser vistos a partir de uma torre central) como um paradigma da evolução da nossa sociedade, ou o que já é bastante ( ver o conceito deleuziano de "sociedade de controle", na discussão com a obra de Foucault).

As relações de poder permeiam toda a sociedade. Um discurso diz que o paradigma da sociedade da guerra civil, que todas as interações sociais são versões derivadas da guerra civil. Podemos inverter a proposta de Clausewitz e dizer que a política é a continuação da guerra por outros meios.

Conceito grego de Cuidado de Si, como base para a ética.

Recepção

Além de que a filosofia de Foucault influenciou (como ele foi influenciado por) o número de movimentos de protesto em França e no mundo anglo-saxão desde 1970 (o movimento anti-psiquiatria de prisioneiros através do movimento feminista. Este vasto campo capas de Estudos de Gênero (Judith Butler, David Halperin, Leo Bersani) e análise da subjetivação "minoria" (Didier Eribon) na história do direito e arqueologia "outros" do Estado bem-estar (François Ewald, Paolo de Nápoles) e / ou teorias sociais (sobre ética seu lado: Bruno Karsenti Mariapaola Fimiani) ou social (no seu lado político: Paul Rabinow, Eric Fassin), através da revisão do economia política (Giorgio Agamben, Antonio Negri, Judith Revel, Maurizio Lazzarato).

E apesar de alguns mal-estar da sociologia, enquanto que o método permite que o sociólogo que visa a abordagem de Foucault concepção construtivista fundamental nesse sentido, como o indivíduo é criado no "social".

A concepção de que Foucault defendeu intelectuais contra os poderes, avançando figura do 'intelectual específico', e sua relação com o marxismo, continuam a alimentar a controvérsia.

"O heroísmo de identidade política teve seu dia. Este é, estamos a procura, e como a extensão dos problemas com que se debate a forma de participar e saiu sem ficar presa. Experiência com ... em vez de voluntários com ... As identidades são definidas pelas trajetórias ... trinta anos de experiência nos levam "para confiar em qualquer revolução, ainda que pode" compreender cada revolta "... dispensa da forma vazia de uma revolução universal deve, sob pena do capital total, acompanhado por uma lágrima conservadorismo. E com tudo o mais urgente que a sociedade está ameaçada em sua existência por esse conservadorismo seja pela inércia inerente ao seu desenvolvimento. " - Para um desconforto moral

Portanto a análise das relações de poder não devem ser centradas no estudo dos seus mecanismos gerais e seus efeitos constantes, e sim realizar sua analise pelos "elementos periféricos" do sistema do poder. Devemos estudar onde estão as,

"práticas reais e efetivas; estudar o poder em sua face externa, onde ele se relaciona direta e imediatamente com aquilo que podemos chamar provisoriamente de seu objeto (…) onde ele se implanta e produz efeitos reais (…) como funcionam as coisas ao nível do processo de sujeição ou dos processos contínuos e ininterruptos que sujeitam corpos, dirigem gestos, regem os comportamentos (Foucault, 1979, p.182)".

"Trata-se (…) de captar o poder em suas extremidades, em suas últimas ramificações (…) captar o poder nas suas formas e instituições mais regionais e locais, principalmente no ponto em que ultrapassando as regras de direito que o organizam e delimitam (…) Em outras palavras, captar o poder na extremidade de cada vez menos jurídica de seu exercício (Foucault, 1979, p.182)."

Michel Foucault viveu sua homossexualidade ao lado do companheiro Daniel Defert, seu amante de longos vinte anos, dez anos mais novo que o filósofo, mas de fôlego intelectual intenso. Defert ainda vive e milita contra a AIDS ou SIDA.

Obras

Doença Mental e Psicologia, (1954);
História da loucura na idade clássica, (1961);
Nascimento da clínica, (1963);
As palavras e as coisas, (1966);
Arqueologia do saber, (1969);
Vigiar e punir, (1975);
História da sexualidade:

A vontade de saber, (1976);
O uso dos prazeres, (1984);
O Cuidado de Si, 1984;
Ditos e escritos; (2006);

A vontade de saber; (1970-1971)
Teorias e instituições penais; (1971-1972)
A sociedade punitiva; (1972-1973)
O poder psiquiátrico; (1973-1974)
Os anormais; (1974-1975)
Em defesa da sociedade; (1975-1976)
Segurança, território e população; (1977-1978)
Nascimento da biopolítica; (1978-1979)
Microfísica do Poder; (1979)
Do governo dos vivos; (1979-1980)
Subjetividade e verdade; (1980-1981)
A hermenêutica do sujeito; (1981-1982)
Le gouvernement de soi et des autres; (1983)
Le gouvernement de soi et des autres: le courage de la vérité; (1984)
A Verdade e as Formas Jurídicas; (1996)
A ordem do discurso; (1970)
O que é um autor?; (1983)
Coleção Ditos e escritos;(5 livros),(2006)

Links Interessantes para complementar esta leitura:
http://filoesco.unb.br/foucault/index.html
http://educacao.uol.com.br/biografias/paul-michel-foucault.jhtm


terça-feira, 24 de agosto de 2010

A industrialização da cultura religiosa

A mercantilização da religião já é um fenômeno legitimado na contemporaneidade, com características oligopolísticas, onde um grupo reduzido de igrejas lidera empreendimentos dentro e fora da área religiosa. Leia o artigo de Rafaela Barbosa.

A mercantilização da religião já é um fenômeno legitimado na contemporaneidade, com características oligopolísticas, onde um grupo reduzido de igrejas lidera empreendimentos dentro e fora da área religiosa. Neste artigo nos referimos ao meio evangélico. Nota-se que o universo pentecostal surgiu com o propósito de manter-se contrário às práticas da Igreja Católica, como, por exemplo, a veneração de santos e imagens e a confissão individual para a remissão dos pecados, preservando seus preceitos históricos. Com as mudanças socioeconômicas e culturais que o capitalismo desencadeou no mundo, ocorreram reordenamentos estruturais nas organizações religiosas. Parte destas passa a seguir as lógicas capitalistas como instinto de sobrevivência econômica, adotando posturas fundamentadas mais no consumismo que na doutrina, tendo a mídia um papel central em seus movimentos.

No início seria impossível imaginar a ida aos templos para realizar apostas divinas ou até mesmo a constituição de uma bancada evangélica junto ao poder legislativo. Há mais de três décadas houve uma expansão pentecostal, que partiu das promessas da sociedade de consumo, do acesso de crédito aos consumidores e das possibilidades de entretenimento criadas pela indústria cultural. Essa religião ou se mantinha fiel aos seus princípios doutrinários de origem, aumentando sua defasagem em relação à sociedade e aos interesses ideais e materiais dos seus adeptos, ou fazia concessões. 
Na sequência, algumas denominações evangélicas subdividiram-se para atender a essa fatia do mercado que estava em franca expansão. A linha doutrinária do culto de pentecostes teve seus desdobramentos até o surgimento do neopentecostalismo. Esta última incorporou procedimentos inovadores aos métodos protestantes, como a pregação de cultos por meio da mídia, a prática da Teologia da Prosperidade, dentre outros. 
No cenário brasileiro, a perspectiva midiática neopentecostal inicia em novembro de 1989, quando a Igreja Universal do Reino de Deus – IURD compra a Record. Na década seguinte, evidenciam-se os movimentos de alargamento empresarial desta igreja no setor de radiodifusão. Na atualidade, os números de veículos da rede, são discutíveis, visto que o Ministério das Comunicações credita números inferiores ao que eles anunciam possuir. Mesmo com tal divergência, sua programação na madrugada:

reúne hoje trinta emissoras no país (cinco próprias e 25 afiliadas) e 747 retransmissoras, segundo o Ministério das Comunicações. [Em contrapartida], a Record afirma ter 105 emissoras (entre próprias e afiliadas). Conta ainda com a Record News, a Rede Família e a Record Internacional .

Parte do crescimento da IURD na América Latina, e em alguns países da América do Norte e Europa, é creditado ao alcance nacional e transnacional que a Record vem conquistando ao longo dos anos. Os demais veículos liderados pela IURD constituem um complexo de empresas estruturadas nos moldes da indústria cultural, onde setores da indústria fonográfica, literária, radiofônica, televisiva, dentre outros, fortalecem o processo comunicativo institucionalizado, entre os colaboradores, adeptos e o mercado. De acordo com a tabela 1:

Tabela 1 – Meios de comunicação da IURD

Meios de comunicação da IURD

Impressos 

Folha Universal – jornal com tiragem de 2,5 milhões de exemplares. Arca Universal – sítio de notícias dos serviços da IURD.
Revista Plenitude – Revista de variedade mensal com tiragem de 322 mil cópias. Rede Aleluia de Comunicação – Rede radiofônica que cobre o país.
Gráfica Universal – imprime livros da IURD, Larousse, Ediouro, dentre outras editoras. Rede Mulher – rede de televisão aberta, que no horário da madrugada exibe programas da Igreja Universal.
A visão da fé – revista mensal destinada aos auxiliares dos programas de rádio e TV com tiragem de 150 mil cópias. Unipress Internacional – Agência de notícias, imagens e vídeo. 
Unipro Editora – publica livros de auto-ajuda e infantil. Studio Up Digital – estúdio de fotografia digital que produz projetos fotográficos em geral. 
Correio do Povo (RS)* – jornal de circulação diária. Line Records – Gravadora evangélica.
Revista Ester – impresso voltado ao público feminino com tiragem de 120 mil cópias. Bureau Universal Produções – agência de publicidade e bureau de impressão digital.

Eletrônicos/digitais

Arca Universal – sítio de notícias dos serviços da IURD.
Rede Aleluia de Comunicação – Rede radiofônica que cobre o país.
Rede Mulher – rede de televisão aberta, que no horário da madrugada exibe programas da Igreja Universal.
Unipress Internacional – Agência de notícias, imagens e vídeo. 
Studio Up Digital – estúdio de fotografia digital que produz projetos fotográficos em geral. 
Line Records – Gravadora evangélica.
Bureau Universal Produções – agência de publicidade e bureau de impressão digital.

Fonte: http://www.universalproducoes.com.br. Autora.
*O referido veículo faz parte do complexo de comunicação Caldas Júnior, em Porto Alegre, que abrange a TV e rádio Guaíba.

O poder midiático reforça o discurso de prosperidade, tanto para tentar ganhar adeptos, como comercializar suas produções espirituais. Cabe ressaltar que a TV serve como reforço das mensagens veiculadas pela IURD, em função de seu conteúdo de info-entretenimento popularesco, e opera prioritariamente como uma plataforma tecnológica a reforçar interesses e ideais societários. O uso dos meios de comunicação, de técnicas de marketing e propaganda, da legitimação da Teologia da Prosperidade e, sobremaneira, do trabalho dos dirigentes, que focam seus empenhos na proliferação da IURD pelo mundo, estes elementos somados asseguram o desenvolvimento da Igreja, podendo projetar economicamente os outros negócios do grupo empresarial do bispo Edir Macedo, como a Record.

Rafaela Barbosa é mestranda em Ciências da Comunicação na Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, pesquisadora vinculada ao Grupo de Pesquisa Comunicação, Economia Política e Sociedade – CEPOS. E-mail:byrafaela_barbosa@hotmail.com.

sábado, 21 de agosto de 2010

A Oração

A oração.

Não pretendemo apontar fórmulas. Queremos olhar para atitudes. A Teologia da Revelação diz que Deus quer se revelar e conversar com os homens como com amigos.
“A Constituição Dei Verbum do Concílio Vaticano II descreveu a Revelação como o ato mediante o qual DEUS se manifesta pessoalmente aos homens” (Diretório Geral para a Catequese, p. 41). De fato pode-se ler claramente em Dei Verbum n. 2: “Aprouve a Deus, em sua bondade e sabedoria, revelar-se a si mesmo e tornar conhecido o mistério de sua vontade, pelo qual os homens... tem acesso ao Pai e se tornam participantes da natureza divina”. Aceitando o auto testemunho da Bíblia pode ser lido em Hebreu 1,1-2: “Muitas vezes e de diversos modos outrora falou Deus aos nossos pais pelos profetas. Ultimamente nos falou por seu Filho, que constituiu herdeiro universal, pelo qual criou todas as coisas”.
Deus procura a pessoa para falar. Estamos muitas vezes tão ocupados com nossas coisas que não estamos atentos a Deus. Temos até bastante dificuldade para entender que Deus possa querer falar com a gente.
Quem se encontra? Eu e Deus. Dois que eu ainda não conheço bem. Vou começar a me conhecer. Percorro minha história. Somos seres históricos. A História nos marca muito, positiva e negativamente. Quais foram minhas grandes alegrias, meus deslumbramentos, meus entusiasmos? Também devo me perguntar quais foram minhas experiências negativas. Já perdoei as mágoas causadas em mim? Já superei os recalques que ainda teimam em permanecer nos porões do meu subconsciente? Como aceito toda minha história? Me alegro com minha história? Ela me ajuda a conhecer melhor? Quais são normalmente meus sentimentos? De ressentimentos, de vingança, de soberba, de presunção? Sou um preguiçoso?
Posso dizer para meu amigo Deus os meus sentimentos? Tenho ainda vergonha ou sei que sou compreendido por ele? Como consigo confiar no meu maior amigo da minha vida e que aposta em mim através do seu perdão? Ele, aliás, me conhece melhor do que eu mesmo.
Como ele me conhece? As minhas soberbas, a minha preguiça, a minha luxúria, minha gula se manifestam muitas vezes indiretamente. Consigo diante dele identificar os sentimentos que provém destes demônios?
Deus se manifesta em Jesus. Ele me conhece e me chama de amigo (ou amiga). Como é esta amizade dele? Ele tem suficiente paciência comigo? Ele tem suficiente confiança em mim ?
Onde posso provar isto? Como faço para escutar o que ele tem a me dizer? Vou treinar minha atenção pois o linguajar de Deus é muito discreto!
Posso partilhar com Deus todos os meus sentimentos, também os da raiva, do desapontamento, da sede de vingança. Para ele não preciso parecer. Parecer se justo, parecer ser coerente, parecer ser bom, parecer ser misericordioso. Para ele posso ser como sou. Isto é muito bom. Quem sabe, vou treinar minha confiança no Pai apresentando-me todos os dias como eu sou, também com os lados sombrios da minha personalidade. Ele sabe entender e até curar. Ele sabe me reeducar com sabedoria e paciência que muitas vezes não temos conosco mesmos.
Estar com ele. Aliás, Jesus chamou os apóstolos para estarem com ele, como nos conta o evangelista Marcos 3,14. Estar com Deus é grande finalidade de nossa criação. Vamos, pois, exercitar o que é a melhor coisa que pode nos acontecer em nossa vida. Mas não é um estar com ele qualquer, Ele nos acolhe, ele nos fala, ele nos introduz à verdadeira vida.
Viver em plena comunhão de pensamentos, desejos, aspirações, projetos, sonhos. Assim deverá ser com Deus que sempre é presença e ocultamento. Revelação e mistério estão sempre juntos no relacionamento que temos com Deus. Ele é sempre o Outro.

Obrigado Senhor

Obrigado Senhor.
Obrigado por esta maravilhosa manhã.
Obrigado por mais um dia em nossas vidas.
Obrigado pela sua providencia diária.
Obrigado por sermos sua imagem e semelhança.
Obrigado por sua revelação.
Obrigado SENHOR, por termos um coração batendo forte, e que a cada dia que passa, tem um impulso mais forte, para rogar o teu amor e o teu perdão.
Deus pai todo poderoso, lhe pedimos perdão por nossas falhas por nossas arrogâncias e por nos afastarmos dos seus ensinamentos e de sua vontade.
Neste momento de oração, eu lhe peço poderoso Pai:
Que a nossa alegria dada por vós, supere a nossa tristeza,
que o seu eterno consolo supere a nossa dor,
que nossa fé supere a nossa dúvida,
que nossa esperança supere o nosso desespero,
que nosso entusiasmo supere o nosso desânimo,
que nosso sucesso supere o nosso fracasso,
que nossa coragem supere o nosso medo,
que a nossa força dada por vós e com nossa fé, supere as nossas fraquezas,
que nossa perseverança supere nossa inconstância,
que a sua paz, que habita em nossos corações, supere nossa guerra,
que a sua infinita luz supere nossa escuridão,
que nossa voz, supere nosso silêncio e proclame a todos a caridade e a boa nova assim como foi proclamada por JESUS vosso filho e senhor nosso,
que nossa paciência supere a nossa impaciência,
que nosso descanso supere nosso cansaço,
que o nosso conhecimento dado por vós e nossos estudos sobre a sua palavra, supere nossa ignorância e que esta sabedoria supere nossa tolice,
que nossa vitória, dada por seu filho amado na cruz, supere nossas derrotas,
que nossa ação supere nosso tédio,
que nosso ganho supere nossa perda,
que nossa resistência supere nossa fragilidade,
que nosso sorriso supere nosso choro,
que nossa gratidão supere nossa ingradidão,
que nossa riqueza providenciada por ti, supere nossa pobreza,
que nosso sonho possa se tornar um dia nossa realidade...
concluindo Senhor, que o Nosso amor a vós, DEUS pai todo poderoso, assim como ao próximo, e à nossa vida, nos faça superar tudo!
Obrigado Senhor.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Lula culpa hipocrisia religiosa por abusos sexuais de menores

Ao participar do 3° Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, Lula critica “hipocrisia religiosa” em relação a temas ligados à educação sexual de crianças

Julio Severo


De acordo com o noticiário eletrônico G1, da Globo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apontou a hipocrisia religiosa como uma das principais responsáveis pelos casos de abuso sexual infanto-juvenil.

Hum. Pastores e padres pregam que valorizam a família, mas têm a cara de pau de distribuir cartilhas pornográficas e livros didáticos pró-homossexualismo às crianças das igrejas. Eles dizem ter preocupação com o bem-estar das crianças, mas têm o descaramento de usar modelos de pênis de borracha para ensinar meninos e meninas das igrejas a usar camisinha. Sem mencionar que, dizendo-se totalmente contrários ao abuso sexual infantil, eles mandam instalar dentro das igrejas máquinas de camisinhas a fim de facilitar o acesso às crianças! Isso é ou não é hipocrisia?

Como é que o governo vai conseguir combater a exploração sexual das crianças quando padres e pastores incentivam meninos e meninas ao sexo?

Ops! Errei! Quem está fazendo isso não são os pastores e padres, mas sim os professores de escolas públicas. Talvez, assim como eu, Lula também tenha se enganado, confundindo igreja com escola pública.

Os pastores e padres não estão distribuindo camisinhas nem cartilhas pornográficas, pois não existe ordem de Deus para isso. Mas quando professores distribuem camisinhas e cartilhas pornográficas para crianças nas escolas, é porque existe uma ordem. Essa ordem vem do governo Lula. E essa ordem, que incentiva crianças ao sexo, contribui para a exploração sexual infantil. Nesse caso específico, essa exploração é perpetrada pelo próprio Estado.

A declaração de Lula atribuindo o abuso sexual infantil à “hipocrisia religiosa” ocorreu no dia 25 de novembro no 3° Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, realizado no Rio de Janeiro.

No mesmo evento, onde participam delegações de vários países, a representante alemã Ekin Deligöz, do Partido Verde, declarou: “Tanto meninos quanto meninas são vítimas de abusos, embora em intensidades diferentes. Acredita-se que os meninos sejam três vezes mais vítimas de abusos que as meninas. Os delitos são praticados na grande maioria das vezes por homens”.

Assim como Lula, Deligöz é esquerdista. Se ela estiver correta em seus cálculos de um número maior de meninos abusados, então esse enorme problema é evidência do crescimento de estupros homossexuais, pois meninos são abusados exclusivamente por homens homossexuais.

Se o homossexualismo está provocando tantos abusos contra meninos, então por que Lula, em vez de jogar a culpa na “hipocrisia religiosa”, não assume a responsabilidade de seu governo que estimula a homossexualidade entre as crianças com a distribuição de livros didáticos pró-homossexualismo nas escolas e com a estranha tolerância com programas de TV igualmente favoráveis ao homossexualismo?

O Ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e responsável direto pela implantação no Brasil do programa federal Brasil Sem Homofobia, esteve presente no 3° Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Apesar de que Vannuchi ouviu a esquerdista Ekin Deligöz dizer que um número grande de meninos é violentado por homens, o programa Brasil Sem Homofobiaprossegue doutrinando crianças nas escolas no próprio comportamento homossexual que tem vitimado tantos meninos.

Portanto, Lula tem fundamento e razão para afirmar que o abuso sexual de crianças está ligado à “hipocrisia religiosa”? Ele não estaria mais correto se afirmasse que esse abuso está ligado à hipocrisia estatal? No entanto, ele não tem receio de fazer acusações falsas, com a maior cara de pau. E nenhum cristão tem coragem de confrontar a genuína hipocrisia dele, cujo governo incentiva o sexo entre crianças e promove o homossexualismo, e depois joga toda a culpa das conseqüências nos valores cristãos ou nas próprias famílias.

Dois alvos preferidos dos esquerdistas são a família e o Cristianismo. Um Estado socialista faz de tudo para enfraquecer e incriminar as famílias e os valores cristãos. O Estado quer assim assumir controle total sobre tudo e sobre todos.

Se não fosse pela oposição necessária de homens e mulheres guiados por valores cristãos, o governo sob possessão socialista traria não só camisinhas e cartilhas pornográficas às crianças de escolas públicas, mas efetivamente transformaria as escolas em motéis. Se a atual educação sexual do governo nas escolas não é abuso psicológico e sexual, então o que é? Onde está a hipocrisia, afinal?

Contudo, talvez Lula tenha razão. Existe muita hipocrisia religiosa no Brasil. Os cristãos dizem amar a Deus e sua Palavra, mas por amor a alianças políticas vendem a alma ao diabo, apoiando políticos esquerdistas que acabam não só contrariando os valores cristãos, mas até jogando sobre os cristãos a culpa pelas conseqüências imorais geradas pelo próprio liberalismo e esquerdismo.

Fonte: www.juliosevero.com

Governo Lula distribuirá camisinhas para crianças de 10 anos em escolas

Do Blog do Júlio Severo.

Escolas públicas de Florianópolis, João Pessoa e Brasília serão as primeiras.

O que você acha de o governo distribuir camisinhas para crianças de 10 anos nas escolas?
Pois é. Esse é o projeto que o Ministério da Saúde está desenvolvendo nas escolas públicas. A máquina corruptora, desenvolvida pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IF-SC), foi entregue nesta terça-feira (10 de julho), em Brasília. Uma equipe de “pesquisadores” apresentou o protótipo. O programa do Ministério da Saúde também irá aproveitar um projeto de João Pessoa, na Paraíba.
A instalação do equipamento nas escolas tem despertado muitas opiniões favoráveis do governo, de ONGs sustentadas pelo Estado e da mídia igualmente comprada. A opinião dos pais e mães, cuja maioria se opõe aos esforços do governo de erotizar ainda mais crianças e adolescentes, é literalmente jogada para debaixo do tapete pelo governo e seus aliados gananciosos.
De início, escolas de Florianópolis, João Pessoa e Brasília receberão a máquina, mas a intenção do governo é expandir para todas as escolas do Brasil. Alunos a partir de dez anos terão uma matrícula e receberão da escola uma senha para terem acesso gratuito às camisinhas, pois uma das prioridades do governo é o pleno prazer sexual de crianças e adolescentes.
Com informações da mídia secular.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Político corrupto: o mal que vem do povo


Por Julio Severo

O povo reclama dos políticos corruptos, que são homens e mulheres que tiram proveito da elevada riqueza que o governo usurpa a força do povo mediante impostos.
Mas de onde vem todo o dinheiro que os políticos roubam para comprar mansões e viver no luxo? Do povo.
De onde vêm os políticos? Do povo.
O povo vota no político que mais dá “presentes” e “benefícios”. Do meio desse povo sairá o político que igualmente, quando chegar ao poder, vai querer continuar recebendo “presentes” e “benefícios”, mas maiores.
O político, na verdade, é a cara do seu povo.
Do povo vem o dinheiro que sustenta a ganância política. Do povo vem o político ganancioso.
Os políticos precisam mudar? Sem dúvida. Mas antes, povo precisa mudar.
Quando o povo mudar, querer tudo com trabalho e recusar “presentes” e “benefícios” do Estado sugador de impostos e suor, aí ele terá políticos que recusarão “presentes” e “benefícios”. Aí ele terá políticos que trabalharão.

Fonte original: www.juliosevero.com
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