// Estar com Deus: junho 2010

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Santo Agostinho - Enarrationes in psalmos

Bom dia.

Todos nós conhecemos o poder da Oração. Sabemos também que é através da oração que conversamos com Deus.

Mas em determinados momentos precisamos também Louvar a Deus, reconhecer que ele é o nosso Senhor e nosso salvador.

Ele que nos ampara, nos dá o sustento e a capacidade para vivermos em Paz e harmonia.

Diante disto, O livro dos salmos é um poderoso aliado para nos ajudar a Louvar e Deus. É um livro bíblico com 150 capítulos. Os textos contidos neste livro são poemas religiosos considerados louvores ou orações, tanto no Cristianismo, quanto no Judaísmo e no Islamismo.

A autoria da maioria dos salmos é atribuída ao rei Davi, o qual teria escrito pelo menos 73 deles. 12 salmos são atribuídos a Asafe. Os filhos de Corá são considerados autores de nove salmos e o rei Salomão de pelo menos dois. Hemã, com os filhos de Corá, bem como Etã e Moisés, escreveram no mínimo um salmo cada. Os outros 51 salmos são de autoria anônima.
Os salmos tem sido e continuam sendo fonte riquíssima de inspiração de um dos legados bíblicos mais fecundos para a espiritualidade das civilizações.

Estarei a partir de agora publicando no Blog, alguns salmos comentados por Santo Agostinho.
Estes comentários surgem da tradução fiel das Enarrationes in psalmos. Agostinho solidifica a tradição patrística, juntamente com outros, como Orígenes, Atanásio, Basílio... que se dedicaram ao estudo dos salmos; nenhum outro, porém alcançou tamanha profundidade e êxito no comentário como Agostinho.
Este comentário aos Salmos nasce num ambiente litúrgico onde os salmos são lidos, cantados, apreciados, comentados e meditados. Por essa razão, não se encontra nestes comentários, uma explicação teológica dos mesmos, mas sente-se neles a fala do pastor, o pregador popular e o catequista.

terça-feira, 22 de junho de 2010

CARROÇA VAZIA

Texto: Barulho de Carroça, do livro "E, para o resto da Vida",
de WalLace V. Rodrigues.

Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer.
Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo - disse meu pai - é uma carroça vazia.
Perguntei ao meu pai:
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
Ora, respondeu meu pai.É muito fácil saber que uma carroça está vazia,
por causa do barulho.
- Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz!
Tornei-me adulto e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:
Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz...”

A CADEIRA

Um sacerdote foi chamado pela filha de um homem que se encontrava muito enfermo. E que necessitava de orações.
Quando o sacerdote entrou no quarto, encontrou o pobre homem na cama com a cabeça apoiada num par de almofadas.
Havia uma cadeira ao lado da cama, fato que levou o sacerdote a pensar que o homem estava aguardando a sua chegada.
-Suponho que estava me esperando?-,perguntou-lhe.
-Não, quem é você?-, respondeu o homem enfermo.
-Sou o sacerdote que a sua filha chamou para que rezasse com você; quando entrei e vi a cadeira vazia ao lado da sua cama, imaginei que você soubesse que eu viria visitá-lo.
-Ah sim, a cadeira...você não se importaria de fechar a porta?
O sacerdote fechou a porta.
O homem enfermo lhe disse:
-Nunca contei isto para ninguém, mas passei toda a minha vida sem ter aprendido a rezar.
Quando eu ia para a igreja e ouvia algo a respeito da oração, como se deve orar e os benefícios que recebemos através dela...
...mesmo assim, não queria saber de orações!
Me entrava por um ouvido e saía por outro.
Assim sendo, não tenho idéia de como rezar. Então...há muito tempo abandonei por completo a devoção.
Assim eu vivia até alguns anos atrás, quando – conversando com meu melhor amigo – ele me disse:
- José, orar é simplesmente ter uma conversa com Jesus, e isto eu sugiro que você não deixe de fazer...você se senta numa cadeira e coloca outra cadeira vazia na sua frente. Em seguida, com muita fé, você imagina que Jesus está sentado nela, bem diante de você. Isto não se trata de insanidade, pois ele próprio certa vez nos disse:
-“Eu estarei sempre com vocês”.
-Portanto, você deve falar com ele e escutá-lo, da mesma forma como está fazendo comigo agora.
-Pois assim eu procedi e me adaptei à idéia. Desde então, tenho conversado
com Jesus durante umas duas horas diárias. Tenho sempre muito cuidado para que a minha filha não me veja... pois me internaria num manicômio imediatamente.
O sacerdote sentiu uma grande emoção ao ouvir aquilo, e disse a José que era muito bom o que vinha fazendo e que não deixasse nunca de fazê-lo.
Em seguida rezou com ele. Deu-lhe uma bênção e foi para a sua paróquia.
Dois días mais tarde, a filha de José comunicou ao sacerdote que seu pai havia falecido.
O sacerdote perguntou:
- Ele faleceu em paz?
- Sim, quando eu estava me preparando para sair, ele me chamou ao seu quarto.
Me disse que me queria muito e me deu um beijo. Quando eu regressei das
compras, uma hora mais tarde, já o encontrei morto. Porém há algo de estranho em relação à sua morte, pois aparentemente, antes de morrer, chegou perto da cadeira que estava ao lado da cama e recostou sua cabeça nela. Foi assim que eu o encontrei.
O que será que isto poderia significar?
O sacerdote, profundamente estremecido, enxugou as lágrimas e lhe respondeu:
- Oxalá que todos pudéssemos partir dessa maneira.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Entrevista Leonardo Boff na revista Isto E









A edição da revista Isto É – Independente desta semana traz como um dos destaques uma entrevista com o teólogo brasileiro Leonardo Boff, apoiador da Teologia da Libertação, movimento que interpreta o Evangelho à luz das questões sociais. Boff conhece o Papa Bento XVI há mais de 40 anos, quando conviveram na universidade, em Munique, Alemanha, mas acredita que Joseph Ratzinger é complacente com os pedófilos e fechou as portas para as outras religiões. Leia a seguir na íntegra:




“O Papa deveria renunciar”
Para o ex-frei, a Igreja ainda funciona como na Idade Média

O brasileiro Leonardo Boff, 71 anos, e o alemão Joseph Ratzinger, 83, têm uma longa história em comum. Intelectuais de fôlego, respeitados fora dos muros da Igreja Católica, os teólogos se conhecem há mais de 40 anos, quando conviveram na universidade, em Munique, Alemanha. O atual pontífice já era um cultuado professor, admirado pelo jovem franciscano que frequentava como ouvinte suas conferências, enquanto preparava a tese de doutorado – que contou com a ajuda providencial do alemão para ser publicada. Tempos depois, os dois trabalharam juntos em uma prestigiosa revista de teologia.

Durou pouco, pois as contendas ideológicas provocaram a saída de Ratzinger. Mas o encontro mais marcante aconteceu em 1985, quando ambos estavam, definitivamente, em trincheiras opostas, dentro da mesma instituição. Boff já era o grande mentor por trás da Teologia da Libertação, movimento que interpreta o Evangelho à luz das questões sociais. E Ratzinger já havia se tornado o temido cardeal que punia severamente quem se atrevesse a mudar, uma vírgula que fosse, a interpretação oficial da “Bíblia”.

O embate terminou com o silêncio forçado do franciscano e sua posterior saída da ordem, em 1992. Vinte e cinco anos depois desse encontro, casado com Márcia Miranda, padrasto de seis filhos e autor de mais de 60 livros traduzidos para diversas línguas, Boff analisa a Igreja da qual nunca se afastou e seu líder máximo. Que ele conhece como poucos.


A Igreja Católica está em crise?


Leonardo Boff – A Igreja possui uma crise própria: até hoje ela não encontrou seu lugar no mundo moderno e no mundo globalizado. Suas estruturas são medievais. Ela é a única monarquia absolutista do mundo, concentrando o poder em pouquíssimas mãos. Nesse sentido ela está em contradição com o sonho originário de Jesus que foi o de criar uma comunidade fraterna de iguais e sem nenhuma discriminação.

Mas a Igreja Católica pode se modernizar sem perder a essência de seus princípios e, consequentemente, sua identidade?


Leonardo Boff – A Igreja se engessou em suas doutrinas, em suas normas, em seus ritos que poucos entendem e num direito canônico escrito para legitimar desigualdades e conservadorismos. Os homens de hoje têm o direito de receber a mensagem de Jesus na linguagem de nossa cultura moderna, coisa que a Igreja não faz. Ela coloca sob suspeita e até persegue quem tenta fazer.

O que o sr. acha que a Igreja Católica deveria fazer para sair dessa crise?


Leonardo Boff – Ela deveria ser menos arrogante, deixando de se imaginar a exclusiva portadora dos meios de salvação, a única verdadeira. Ela se diz perita em humanidade, mas maltrata a muitos desta humanidade internamente e ofende a vários direitos humanos. Por isso que até hoje não subscreveu a Carta dos Direitos Humanos da ONU, sob o pretexto de que ela não faz nenhuma referência a Deus, e retirou seu apoio ao Unicef, porque ele aconselha o uso de preservativo para combater a aids e fazer o planejamento familiar. Uma igreja que afirma constantemente que fora dela não há salvação, ela mesma precisa de salvação.

O sr. acha que os escândalos de pedofilia contribuem para a debandada católica, com fiéis migrando, no Brasil, principalmente, para as igrejas evangélicas?


Leonardo Boff – Muitos cristãos não aceitam ser infantilizados pela Igreja como se nada soubessem e tivessem que receber a comida na boca. Estes estão emigrando em massa. Mas é uma emigração interna. Continuam se sentindo dentro da Igreja, mas não identificados com as doutrinas deste papa, nem com o estilo com o qual ela se apresenta no mundo, com hábitos e símbolos palacianos que os tornam simplesmente ridículos. As igrejas evangélicas crescem porque a católica deixou um espaço vazio.

Muitos vaticanistas dizem que Bento XVI pensa em termos de séculos e não está preocupado em conquistar mais fiéis. O sr. concorda?


Leonardo Boff – Bento XVI é fiel a uma esdrúxula teologia que sempre defendeu e da qual eu ainda como estudante e ouvinte dele discordava. Ele é um especialista em Santo Agostinho, grande teólogo. Santo Agostinho partia do fato de que a humanidade é uma “massa condenada” pelo pecado original e pelos demais pecados. Cristo a redimiu. Criou um oásis onde só há salvação e graça. Esse oásis é a Igreja. Ocorre que esse oásis é uma fantasia. Ele é tão contaminado como qualquer ambiente, haja vista os pedófilos e outros escândalos financeiros.

Como o sr. avalia o pontificado de Bento XVI?


Leonardo Boff – Do ponto de vista da fé, este papa é um flagelo. Ele fechou a Igreja de tal forma sobre si mesma que rompeu com mais de 50 anos de diálogo ecumênico, vive criticando a cultura moderna, desestimula qualquer pensamento criativo, mantendo-o sob suspeita. Todo papa tem a missão imposta por Jesus de “confirmar os irmãos e as irmãs na fé”. Esta missão, a meu ver, não está sendo cumprida.

Por quê?


Leonardo Boff – Bento XVI cometeu vários erros de governo com respeito aos muçulmanos, aos judeus, às mulheres e às religiões do mundo. Reintroduziu o latim nas missas em que se reza ainda pela conversão dos judeus, reconciliou-se com os mais duros seguidores de Lefebvre (Marcel Lefebvre arcebispo católico ultraconservador, que morreu em 1991), verdadeiros cismáticos. Enquanto trata a nós teólogos da libertação a bastonadas, trata os conservadores com mão de pelica. É um papa que não suscita entusiasmo. Mesmo assim, convivemos com ele, porque a Igreja é mais que Bento XVI. É também o papa João XXIII, é dom Helder Câmara, é a Irmã Dulce, a Irmã Doroty Stang, é dom Pedro Casaldáliga e tantos e tantas.

O sr. acha que ele deveria renunciar?


Leonardo Boff – O papa, para o bem dele e da Igreja, deveria renunciar. Devemos exercer a compaixão: ele é um homem doente, velho, com achaques próprios da idade e com dificuldades de administração, pois é mais professor que pastor. Em razão disso, faria bem se fosse para um convento rezar sua missa em latim, cantar seu canto gregoriano que tanto aprecia, rezar pela humanidade sofredora, especialmente pelas vítimas da pedofilia, e se preparar para o grande encontro com o Senhor da Igreja e da história. E pedir misericórdia divina.

Como foi a convivência dos srs. no mesmo ambiente acadêmico?


Leonardo Boff – Ouvi-o muitas vezes, pois era um apreciado conferencista. Teve um papel importante na publicação de minha tese doutoral, que, por seu tamanho – mais de 500 páginas -, encontrava dificuldades junto às editoras. Ele encontrou uma, arranjou-me boa parte do dinheiro para a impressão em forma de livro. Depois fomos colegas nas reuniões anuais da revista internacional “Concilium”. Mas ele se desentendeu com a linha da revista e criou uma outra, a “Communio”, em franca oposição à “Concilium”.

Anos depois, em 1985, já na Congregação para a Doutrina da Fé, ele o puniu. Como foi esse encontro?


Leonardo Boff – Ele me fez sentar na cadeira onde sentou Galileo Galilei, no famoso edifício, ao lado do Vaticano, do Santo Ofício e da antiga Santa Inquisição. Foi meu “inquisidor”, interrogando-me por mais de três horas sobre o livro “Igreja: Carisma e Poder”, que me custou o “silêncio obsequioso”, a deposição de cátedra e a proibição de publicar qualquer coisa. Mas devo dizer que é uma pessoa finíssima, extremamente elegante na relação, mas determinado em suas opiniões. E muito, mas muito, tímido.

O sr. é a favor da ordenação de mulheres pela Igreja Católica?


Leonardo Boff – Não há nenhuma doutrina ou dogma que impeça as mulheres de serem ordenadas e até de serem bispos. O patriarcalismo intrínseco à instituição, governada só por homens e celibatários, faz com que não se tenha apreço pelas mulheres nem se reconheça o imenso trabalho que fazem dentro da Igreja. E, no entanto, devemos reconhecer que as mulheres, nos evangelhos, nunca traíram Jesus, como fez Pedro, foram as primeiras testemunhas do fato maior para a fé cristã, que é a ressurreição, e também foram discípulas.

O sr. também é a favor do fim da obrigatoriedade do celibato?


Leonardo Boff – O primeiro papa, Pedro, era casado. Aceito o celibato livremente assumido pelos que se propõem a servir às comunidades cristãs. Seria tão enriquecedor para a própria Igreja se houvesse, como há em outras igrejas, padres casados e padres celibatários. Mas o celibato desempenha uma função importante no estilo autoritário da instituição: ela pode dispor totalmente dos celibatários, sem laços com a família, transferi-los para onde quiser e ver-se livre de problemas de herança.

O sr. acha que os casos de pedofilia cometidos por padres têm relação com a obrigatoriedade da castidade?


Leonardo Boff – Entre a pedofilia e o celibato há um denominador comum que é a sexualidade. A educação sexual que os candidatos ao sacerdócio recebem é carregada de suspeitas e distorções e é feita longe do contato com as mulheres. Hoje sabemos que o homem amadurece sob o olhar da mulher e vice-versa. Quando se tolhe um desses polos da equação, pode surgir o recalque, a sublimação e as eventuais distorções. A pedofilia é uma distorção de uma educação sexual mal realizada. Ademais, a pedofilia é um pecado e um delito.

O sr. pode explicar melhor?


Leonardo Boff – A Igreja só via o pecado que podia ser perdoado, e tudo terminava aí. Não via as vítimas, que eram crianças e adolescentes que sofreram violência. Ela não via o delito que deve ser levado aos tribunais para ser julgado e receber a punição adequada. Este lado sempre foi mantido em sigilo, para não prejudicar a imagem da Igreja. Isso configura cumplicidade no crime. Graças a Deus, o papa agora acordou, se redimiu, reconheceu o delito e exige a denúncia dos pedófilos aos tribunais civis.

Quando o sr. era frei franciscano, soube de casos de abuso sexual?


Leonardo Boff – Nunca soube de nada.

O que o sr. acha da Renovação Carismática Católica?


Leonardo Boff – É um movimento forte, que trouxe muitos elementos positivos, pois tirou o monopólio dos padres. Agora o leigo fala e inventa orações, coisa que não ocorria. Deu certa leveza ao cristianismo, muito centrado na cruz e na paixão e menos na alegria e na celebração. Mas, a meu ver, ela ficou a meio caminho.

Por quê?


Leonardo Boff – Não se pode pensar no cristianismo sem justiça social e preocupação com os pobres. Todo carismatismo corre o risco de alienação. Eles se perdem no louvor, no cantar e dançar.

E como o sr. avalia os padres cantores, como Marcelo Rossi e Fábio de Melo?


Leonardo Boff – Eles produzem um tipo de evangelização adequada ao que é dominante hoje, que é o mercado. Mas com as limitações que o mercado impõe, tenham eles consciência disso ou não. É sempre problemático, do ponto de vista teológico, transformar a mensagem cristã numa mercadoria de fácil consumo e de pacificação das consciências atribuladas. Noto que as grandes questões sociais estão ausentes em seus discursos e cânticos.

Por quê?


Leonardo Boff – Eles falam sobre questões subjetivas. O cristianismo não pode funcionar como um ansiolítico que nos alivia, mas deve falar às consciências para que as pessoas tomem decisões que vão na direção do outro. Para mim, a mensagem cristã não significa buscar um porto seguro onde ancoramos para repousar. Mas é um chamado para irmos ao mar alto, para enfrentar as ondas perigosas. E não pedimos a Deus que nos livre das ondas, mas que nos dê força e coragem para enfrentá-las.

O sr. ainda é católico?


Leonardo Boff – Sou católico apostólico franciscano. Acho que São Francisco foi o último cristão verdadeiro e talvez o primeiro depois do Único, que foi Jesus Cristo. O franciscanismo me inspira mais do que o romanismo porque o romano é apenas uma qualificação geográfica.

Fonte: Revista Isto É - N° Edição: 2116 | 28.Mai - 21:00
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